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28/05/2017

5ª Aula Parte A - CENTROS DE FORCA OU CENTROS VITAIS

Definição: Os centros de força são fulcros energéticos ou força vital - acumuladores e distribuidores de energia situados no perispírito. Regem o funcionamento dos órgãos do corpo físico. Esses fulcros energéticos, sob a direção automática da alma, imprime nas células a especialização. Tem uma correspondência com o funcionamento dos órgãos do corpo humano através dos plexos, exceto o coronário. 

“No perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses, adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.” - André Luiz em Evolução em Dois Mundos, Capítulo II. 

Plexos São entrelaçamentos de nervos, formando uma verdadeira rede. São situados no corpo físico. O sistema nervoso é complexo e permeia todo o corpo físico em redes de comunicação. As células nervosas conectam-se entre si como um emaranhado de linhas. Em certos pontos, a compactação dessas linhas forma os plexos nervosos. Existem milhares desses plexos no corpo. Alguns são mais importantes pela localização e pelo trabalho que realizam. As energias captadas pelos centros vitais passam aos plexos e desses aos nervos, transitando assim por todo o organismo. 

André Luiz em “Evolução em dois Mundos”, Capítulo II dá a seguinte classificação: O centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do plano superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encamada ou desencarnada. Esse centro supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito; 

O centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endócrinas e administrando o sistema nervoso, em toda organização; 

O centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação;  

O centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base;  

O centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneos;  

O centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização; 

O centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, a associação e a realização entre as almas.  

Centro Vital Plexos Correspondentes Localização Coronário Coronário Alto da cabeça (Topo Frontal Frontal (Carótico) Fronte (Lobo Frontal, entre as sobrancelhas) Laríngeo Laríngeo (Faríngeo) Garganta Cardíaco Cardíaco Sobre o coração Gástrico (Solar) Gástrico Sobre o estômago Esplênico Esplênico (Mesentérico) Sobre o baço Genésico Hipogástrico Baixo ventre (Bexiga)  

É importante citarmos que André Luiz, em suas obras, não se refere ao Centro vital Básico, porém, Edgard Armond o incluiu, considerando sua importância no metabolismo energético, por ser o agente reativador das atividades mediúnicas no campo da movimentação de fluidos pesados, próprios do homem em evolução. 

“André Luiz em “Entre a Terra e o Céu”, Capitulo 20, diz o seguinte: “Quando a nossa mente, por atos contrários a Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando se ao trabalho de reajuste”. 

Nos trabalhos de passes o conhecimento da localização dos centros de força é de suma importância. 
“O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. E o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos”. 

“Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe no veiculo da oração, com respeito que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual”. (Opinião Espírita Capitulo 55). 

“O socorro, através de passes, aos que sofrem do corpo e da alma, é instituição de alcance fraternal que remonta aos mais recuados tempos. O Novo Testamento, para referir-nos apenas ao movimento evangélico, é valioso repositório de fatos nos quais Jesus e os apóstolos aparecem dispensando, pela imposição das mãos ou pelo influxo da palavra, recursos magnéticos curadores. Nos tempos atuais tem cabido ao Espiritismo, na sua feição de Consolador Prometido, conservar e difundir largamente essa modalidade de socorro espiritual.” (Estudando a Mediunidade, Capitulo XXVI). 

Devemos, portanto, caminhar em busca do equilíbrio em nossas atitudes, buscando uma harmonização físicoespiritual, calcada sempre nos ensinamentos evangélicos transmitidos Jesus. 

Bibliografia: Xavier, Francisco Cândido/Vieira. Waldo (André Luiz). Evolução em dois Mundos: Capitulo II  Xavier, Francisco Cândido (André Luiz). Entre a Terra e o Céu: Capitulo XX Peralva, Martins. Estudando a Mediunidade: Capitulo XXVI Xavier, Francisco Cândido/Vieira Waldo (Emmanuel/André). Capitulo 55  

Parte B - DIRETRIZES DO EVANGELHO 
“Nem todo o que diz Senhor, Senhor, entrara no Reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai...” (Mateus, 7:21) 

O tema nos convida a reflexão sobre como nos posicionamos na qualidade de discípulos frente aos ensinamentos de Jesus. Em diversas oportunidades Jesus exemplificou como deveríamos nos portar frente às diversas situações que a vida nos coloca.

 Quando descobrimos a riqueza do Evangelho, encontramos verdadeiro manancial que auxilia a nos reformarmos interiormente. 

A reforma perante a luz do Cristo, certamente nos torna pessoas melhores. Porém, o fato consiste somente em Parte da questão. De que vale chamá-lo de Mestre quando não se segue os seus preceitos? Faz-se imprescindível aplicar seus ensinamentos na própria vida transformando-se com o objetivo maior de melhor servir. No próprio capítulo citado acima, Mateus relembra a assertiva do Mestre: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”, ou seja, o trabalho é fundamental. 

Já dizia Paulo “Somos cooperadores de Deus” (I Coríntios, 3:9) e, para nos ensinar como cooperar, Jesus veio pessoalmente trazer sua mensagem de amor que nos ensina como proceder. Esta mensagem esta concentrada nos Evangelhos que constituem um verdadeiro manual de normas de conduta. E Jesus fornecendo padrões educativos nas passagens do Evangelho, através dos seus exemplos e ensinamentos, que nos levarão a plenitude, culminando na conquista do Reino dos Céus dentro de nos. 

“Não basta fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. É indispensável transformá-lo em padrão permanente da vida, por exemplo e modelo de cada dia” (VL 100). Como absorver tal citação em nossas vidas se ainda estamos tio distantes do que seria um bom exemplo? Os Evangelhos nos ensinam o caminho, mas a prática a nos pertence totalmente. E é justamente nessa prática, envolvida pela caridade, que estaremos aprendendo com o Mestre do amor e da renúncia. 

O trabalho digno é a oportunidade abençoada e, trazendo para o nosso contexto, não resta duvida que o exercício da mediunidade é um excelente campo na seara do bem. Entretanto, boa Parte dos aprendizes é ainda motivada pela oportunidade de atuar na pratica fenomênica atraídos muitas vezes pelo fantástico e pela curiosidade. Alcançar o título de médium, em obediência a meros preceitos do mundo, não representa esforço essencialmente difícil. Receber mensagens do Além e transmiti-las a outrem, simplesmente, pouca valia possui, a menos que se esteja com propósitos elevados. 

Sabemos que o intercâmbio mediúnico é acontecimento natural e o médium é um ser humano como qualquer outro. O que o diferencia é o agir e servir, ajudar e socorrer sem recompensa e sem vangloriar-se, sabendo fazer bom uso do empréstimo que a Bondade Infinita lhe concedeu, e pautando-se pelas diretrizes de Jesus. 

Não podemos nos esquecer de que como médiuns somos instrumentos nas mãos do divino Mestre - é indispensável afinar o nosso instrumento de serviço justamente pelo Seu diapasão. Todos podem transmitir recados espirituais, doutrinar irmãos e investigar a fenomenologia, mas para imantar corações em Jesus é indispensável sejamos fiéis servidores do bem, trazendo o cérebro repleto de inspiração superior e o coração inflamado na Fe viva. 

Assim, todos aqueles que se vêem convidados a atuar no Campo da mediunidade, devem ter muito claro que todo o trabalho sempre devera ser feito em Espírito de muita fraternidade e em nome de Jesus. Quanto mais o médium se purifica mais se sintoniza com a espiritualidade elevada e, para se purificar, a prática do Evangelho é o melhor caminho. 

O Espírito Emmanuel nos orienta: “quando termine cada dia, passam em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar. Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo para o bem de todos” (VL 8). 

“E tudo o quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens” Paulo (Colossenses, 3:23). 

Bibliografia: KARDEC, Allan. Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. XVIII, item 6 Bíblia de Jerusalém: Novo Testamento XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Vinha de Luz XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Segue-me 

Questões para reflexão 1) Cite os centros de forca e diga onde estão situados. 2) Fale sobre os plexos. 3) Analise o ensinamento de Jesus: “Assim pelos seus frutos os conhecereis”. (Mt 7:20) 4) Interprete a afirmação de Jesus “Nem todos que me dizem Senhor, Senhor, entrarão no Reino dos Céus: mas somente os que fazem a vontade de meu Pai que esta nos céus!”  

Parte C - DPM - MÉTODO DAS CINCO FASES – 2ª FASE: APROXIMAÇÃO 

Nesta aula será detalhada e exercitada mais uma das fases do desenvolvimento mediúnico. Todo o dia nos aproximamos das pessoas, isso acontece com encarnados ou desencarnados, nas mais diferentes faixas vibratórias. Os espíritos se aproximam de nós com as mais variadas intenções, é ao estudá-las que saberemos qual é a intensidade e a intenção, para tanto treinamos separadamente a fase da aproximação. Com a prática adquirida aprenderemos a nos defender, no nosso dia a dia, de espíritos com intenções maléficas ou fúteis. 

Em nossos exercícios estaremos trabalhando apenas com espíritos benfeitores, que tem a intenção de cooperar com o nosso desenvolvimento. A aproximação é sentida de maneira geral em nosso organismo, podendo o aluno distinguir a direção que o espírito se aproxima. Vale notar que nem todos os alunos conseguem perceber esta fase de imediato, podendo senti-la em outros exercícios, com o decorrer do aprendizado. 

Novamente será feita a preparação individual do médium e do ambiente, passaremos pela primeira fase e daremos ênfase à aproximação. O dirigente solicita aos benfeitores que se aproximem do aluno, este guardará na lembrança as sensações que teve durante o exercício, para relatar ao monitor no final do exercício. 

# A participação do médium é ativa, devendo procurar aprender com as experiências adquiridas

  

FEESP - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – 1º. ANO 

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