www.casairmaelisabete.org

A Casa da Caridade Irmã Elisabete é uma instituição espírita filantrópica, fundada em 20/03/2000 por Lívia Pereira Santos (in memorian). Sem fins lucrativos, depende de doações para manutenção de suas atividades sociais e despesas. Agradecemos a colaboração!

DOAÇÕES - Caixa Econômica
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Conheça a Programação de atividades da Casa da Caridade Irmã Elisabete: www.casairmaelisabete.org

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FUNCIONAMENTO
Segunda a sexta: 7:00 as 21:00 h.
Sábados: 7:00 às 17:00 h.
Esse blog tem por objetivo a difusão primeira do ESPIRITISMO, fundamentada nos princípios básicos da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec.

21/09/2016

SUPRIMENTO - pelo espírito Emmanuel

 Crê, trabalha e não temas,
 Deus te apóia e te guarda. 
 Tentações a vencer?
 Deus te dá resistência. 
 Mais trabalho na vida? 
 Deus te acrescenta a força.
 Nos problemas difíceis 
 Deus te iluminará. 
 Se desejares servir
 Deus te concede os meios. 
 Por mais lutas à frente, 
Segue e confia em Deus. 

Livro “DEUS SEMPRE” 
Espírito: EMMANUEL
Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
 Digitado por: Lúcia aydir 

SOCORRO - pelo espírito Emmanuel



Nas horas serenas, 

 Agradece a Deus. 
 Nos momentos de crise, 
 Confiar em Deus. 
 Nos instantes de indecisão, 
 Esperar por Deus.
 Nos problemas da vida
 Soluções em Deus.
 Ante injúrias e golpes,
 Silêncio e fé em Deus.
 Nos erros e nas falhas
 Recomeçar com Deus. 




Livro “DEUS SEMPRE” 
 Espírito: EMMANUEL
Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
 Digitado por: Lúcia aydir 

SERVE COM DEUS -pelo espírito Emmanuel


Nos caminhos da vida, 
 Não te esqueças de Deus.
 Se o tempo é tranquilo, 
 Serve e agradece a Deus. 
 Antes as crises que surjam,
 Serve e confia em Deus. 
 Quando alguém te abandone, 
 Serve, apoiando-te em Deus. 
 Ante ofensas e golpes, 
 Cala-te e serve, pensando em Deus. 
 Atende ao dever que te cabe 
 E Deus fará o resto. 

Livro “DEUS SEMPRE”
Espírito: EMMANUEL
Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
 Digitado por: Lúcia aydir 

02/09/2016

Ensinamentos do Cristo - Livro: Mediunidade Emocional de Lívia Pereira Santos


Como poderíamos saber da verdade e da vida de não compreendêssemos os ensinamentos do nosso Mestre?

Imperfeição dos Homens - Livro: Mediunidade Emocional de Lívia Pereira Santos

~
Imperfeitos ainda somos, porque precisamos estagiar na escola da bondade e da caridade, para que façamos jus às lições do Cristo.

Amor à Doutrina Espírita - Livro: Mediunidade Emocional de Lívia Pereira Santos



Sejamos aqueles que servem por amor à Doutrina e abracemos os princípios da clareza lógica que são orientados pelos Espíritos Superiores.

Autotransformação - Livro: Mediunidade Emocional de Lívia Pereira Santos


O trabalho profícuo da autotransformação tem o caminho a trilhar: trabalho, doação, servir com amor, promover a fraternidade e a solidariedade.

Emoções Negativas - Livro: Mediunidade Emocional de Lívia Pereira Santos


Combater as emoções negativas... possibilita-nos meios de enfrentar os campos das emoções tormentosas à luz da razão.

Faculdades Medianímicas - Livro: Mediunidade Emocional de Lívia Pereira Santos


Ao desenvolver as faculdades medianímicas, as emoções são pontos relevantes na expressão do psiquismo do médium.

21/07/2016

Filme: Minha Vida em outra Vida


Esse filme mostra como histórias de vidas passadas podem ser reveladas e constatadas.

Espíritos que estão reencarnando na Terra para a Transição Planetária



"Divaldo Franco nos informa acerca dos espíritos que estão reencarnando na Terra (crianças índigo e cristal), originários de um dos orbes da estrela Alcione, da constelação das Plêiades. Ademais, esclarece que irão reencarnar, dentre outros: Krishna, Sidarta Gautama (Buda), Bezerra de Menezes, Joanna de Angellis, etc etc etc... Emmanuel encontra-se encarnado e vive em São Paulo."

bem e mal sofrer - CAPÍTULO V-Bem Aventurados os Aflitos-Instruções dos Espíritos

 

CAPÍTULO V
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
BEM E MAL SOFRER
Palavras do Cristo:
 “Bem-aventurados  os aflitos, que deles é o reino dos céus”.
·       Jesus não se referia àqueles que sofrem em geral, porque todos aqueles que estão nesse mundo sofrem, estejam sobre o trono ou sobre a palha;
·       Poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino dos céus;
·       O desencorajamento é uma falta. Deus vos recusa consolação porque vos falta coragem.
·       A PRECE é o sustentáculo pra alma, porém ela não basta; é preciso que ela esteja apoiada sobre uma fé viva na bondade de Deus.
·       Jesus frequentemente vos disse:
o    Que não colocava fardos pesados e ombros fracos;
o   Que o fardo é proporcional à resignação e à coragem;
o   Que maior será a recompensa quanto a aflição não seja penosa, mas essa recompensa é preciso merecê-la e é por isso que a vida está cheia de tribulações.
·       Ficai satisfeitos quando Deus vos envia à luta, essa luta não é o fogo das batalhas militares, mas as amarguras da vida, onde é preciso algumas vezes mais coragem que numa batalha sangrenta.
·       Quando vos atinge um motivo de inquietação ou contrariedade, esforçai-vos por superá-lo, e quando chegardes a dominar o ímpeto da impaciência, da cólera ou do desespero, dizei com justa satisfação, eu fui mais forte!
Segundo o Espírito LACORDAIRE, Havre, 1863, Bem-aventurados os aflitos pode ser traduzido assim:
“Bem-aventurados aqueles que têm oportunidades de provarem sua FÉ, sua FIRMEZA, sua PERSEVERANÇA e sua submissão à vontade de Deus, porque terão em cêntuplo a alegria que lhes falta na Terra, e depois do trabalho virá o repouso.”

20/05/2016

Marque sua Entrevista com um Atendente Fraterno!


Acolhimento Fraterno - Tratamento e Assistência Espiritual


Tratamento e Assistência Espiritual a Distância - Apometria


Tratamento e Assistência Espiritual - Dr. Carneiro de Campos


Tratamento e Assistência Espiritual - Dr. Bezerra de Menezes



Tratamento e Assistência Espiritual - Irmão Natividade


Tratamento e Assistência Espiritual - Mediúnica de Desobsessão



Tratamento e Assistência Espiritual a familiares de dependentes químicos.


03/05/2016









3ª Aula Parte A - MÉDIUM, SENSIBILIDADE E COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS

“Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.” - Tiago (4:8). Mediunidade é a faculdade orgânica de pôr-se em comunicação com Espíritos, desencarnados ou encarnados, captar-lhes o pensamento, ou sofrer-lhes a influência, ou ainda, a faculdade específica de servir de medianeiro (instrumento) as comunicações espíritas. 

Médium é a pessoa que pode servir de intermediária entre os Espíritos e os homens. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso, raras são as pessoas que dela não possuam alguns sintomas. Pode, pois, dizer-se que todos são mais ou menos médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.  Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam variedades, quantas são as espécies de manifestações. 

O desejo natural de todo aspirante a médium é o de poder contatar os Espíritos que lhe são caros: familiares, parentes ou amigos, porém, deve-se moderara sua impaciência ou ansiedade, porquanto a comunicação com determinado Espírito apresenta muitas vezes dificuldades que tomam impossível a comunicação ao principiante. Para que um Espírito possa comunicar-se, preciso é que haja entre ele e o médium relações fluídicas, que nem sempre se estabelecem instantaneamente. Só à medida que a faculdade se desenvolve, é que o médium adquire pouco a pouco a aptidão necessária para pôr-se em comunicação com o Espírito que se apresente. Antes, pois, de pensar em obter Comunicações de tal ou tal Espírito, importa que o aspirante leve a efeito o desenvolvimento de sua faculdade, para o que deve fazer um apelo geral e dirigir-se principalmente ao seu Espírito protetor. 

A mediunidade é uma faculdade psíquica que se radica no organismo e, por isso, o seu desenvolvimento independe da moral do médium. É outorgada tanto aos homens de bem, quanto as pessoas indignas. Perguntar-se-ia se não seria mais justo que Deus concedesse a mediunidade tão somente aos homens de bem, que dela fizessem bom uso. Os Espíritos esclarecem que Deus não recusa meios de salvação aos culpados. 

Se Deus desse a palavra somente as pessoas que falassem coisas úteis, a maioria seria muda. Se há pessoas indignas que possuem a atividade mediúnica, é que disso precisam mais do que as outras, para se melhorarem. 

FEESP - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – 1º. ANO 
Por isso o médium deve precaver-se contra a vaidade e o orgulho. Estar sempre vigilante, não vendo na mediunidade um mérito pessoal, mas uma outorga divina, que implica numa grande responsabilidade de empregá-la a serviço dos bons Espíritos e dos encarnados que precisam ser por ela favorecidos. Deve refugiarse na prece, pedindo ao Pai Celestial que o livre do assédio das forças do mal e não o deixe cair em tentação. Pode surgir como impositivo provacional que permite mais ampla libertação do próprio médium, que, em dilatando o exercício da nobilitação a que se dedica, granjeia consideração e títulos de benemerência que lhe conferem paz. Sem duvida, esse poderoso instrumento de evolução espiritual, pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso. 
Os médiuns não têm um perfil especifico. Em geral são pessoas mais sensíveis que as outras, mas isso não é regra. Podem descobrir se médiuns em qualquer idade. Os sinais mais comuns dessa condição são: 
 Desmaios e convulsões cuja causa os médicos não conseguem diagnosticar com exames físicos;
 Mudanças radicais na Voz e na fisionomia, perceptíveis, sobretudo pelas outras pessoas; 
 Ter premonições comprovadas; 
 Ter pensamentos recorrentes; 
 Sensações de formigamento nas mãos, na cabeça e na nuca;
 Ondas alternadas de frio e calor nas mãos, braços ou no corpo; 
 Escrita automática e compulsiva de textos de conteúdo estranho a experiência do autor; 
 Recomenda-se manter o bom senso e o juízo critico apesar de todas essas experiências. 

Não há bom médium, sem homem bom. Não há manifestação de grandeza do Plano Espiritual, no mundo, sem grandes almas encamadas na Terra. Em razão disso, diz o Espírito Emmanuel, no item 36 do livro Roteiro: “Só existe verdadeiro e proveitoso desenvolvimento mediúnico, se estamos aprendendo a estudar e servir. A bondade e o entendimento para com todos representam o roteiro único para crescermos em aprimoramento dos dons psíquicos de que somos portadores, de modo a assimilarmos as correntes santificantes dos planos superiores, em marcha para a consciência cósmica”. 

“No exercício da mediunidade com Jesus, isto é, na perfeita aplicação dos seus Valores a benefício da criatura, em nome da Caridade, é que o ser atinge a plenitude das suas funções e faculdades, convertendo-se em celeiro de bênçãos, semeador da saúde espiritual e da paz nos diversos terrenos da vida humana, na Terra.” (Joanna de Angelis Divaldo P. Franco, Livro Estudos Espíritas - item 18) Como ilustração de um tema tão complexo como este recomendamos a leitura e reflexão de “História de Médium”, no livro Novas Mensagens item 3, pelo Espírito de Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier. 

Bibliografia: KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns: 2ª Parte - Caps. XIV,XV, XVII, XX, XXIV  XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Roteiro: Item 36 XAVIER, Francisco Cândido (André Luiz). Missionários da Luz: cap. 3 XAVIER, Francisco Cândido (André Luiz). Mecanismos da Mediunidade: cap. XVIII MIRANDA, H. C. Diversidades de Carismas: Vol. I e II FRANCO, Divaldo P. (Joanna de Angelis). Estudos Espíritas: Item 18  

Parte B - EVANGELIZAÇÃO DO MÉDIUM 

A Moral é o conjunto de regras que constituem os bons costumes e consubstancia os princípios salutares de comportamento de que resultam o respeito ao próximo e a si mesmo. Decorrência natural da evolução estabelece as diretrizes seguras em que se fundam os alicerces da civilização, produzindo matrizes de caráter que vitalizam as relações humanas, sem as quais o homem, por mais avançado nos esquemas técnicos, poucos passos teria conseguido desde os estados primários do sentimento. 

Em Jesus a Moral assume relevante proposição, que modifica a estrutura do pensamento humano e social, abrindo o campo a experiências vigorosas, em que medram as legitimas aspirações humanas, que transitam do poder da forca para a forca do amor. Jesus se preocupa com a perfeição intima, ética, intransferível, dos homens, conclamando-os a realizarem, interiormente, o “Reino de Deus”. 

Certamente a moral crista ainda não alcançou os seus objetivos elevados. A vigência do postulado máximo do Cristo, sempre sábio e atual: “Fazer ao próximo o que desejar que este lhe faca” leva o médium ao encontro da felicidade espiritual. 

A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as atenuam. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia; e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. 

O benfeitor espiritual é o mensageiro da perfeição e beleza. O homem é o veiculo de sua presença e intervenção. Todavia, se o homem esta mergulhado no desespero ou no desalento, na indisciplina ou no abuso, como desempenhar a função de refletor dos emissários Divinos? 

Como ensina-nos Emmanuel no item 18 do livro Caminho Verdade e Vida, pelo médium F. C. Xavier, cada homem tem a vida exterior, conhecida e analisada pelos que o rodeiam, e a vida intima da qual somente ele próprio poderá fornecer o testemunho. O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as expressões exteriores guardam ai os seus fundamentos. Em regra geral, todos somos portadores de graves deficiências intimas, necessitado de retificação. Será muito fácil ao homem confessar a aceitação de verdades religiosas, operar adesão verbal a ideologias edificantes. Porém, outra coisa é realizar a obra da elevação de si mesmo, valendo-se da autodisciplina, da compreensão fraternal e do Espírito de sacrifício, efetuando-se assim a purificação do sentimento, no recinto sagrado da consciência, apenas conhecido pelo aprendiz, na soledade indevassável de seus pensamentos. Isso requer trabalho de duplo ânimo, porque semelhante renovação jamais se fará tão somente a custa de palavras brilhantes. 

Percebemos desse modo, que a evangelização do médium é o primeiro passo para o desenvolvimento de suas sagradas tarefas. Como cumpri-las, santamente e religiosamente sem render culto ao dever, trabalhar espontaneamente, não esperar recompensas no mundo? Como exercer a mediunidade sem irritação, desculpando incessantemente e sem medo dos perseguidores? Todos são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam a posição de escolhidos para tarefas mais altas. 

O Evangelho é clima de paz em permanente efusão de esperança. O mundo é só oportunidade. O que não conseguimos hoje, conseguiremos depois. A caminhada na Terra tem como objetivo a aprendizagem e a renovação. Voltaremos à vida verdadeira concluindo o nosso curso. Não podemos gastar energias desnecessariamente diante dos problemas naturais, o que importa é a nossa filiação ao Evangelho lembrandonos sempre das palavras de Jesus que se encontram em Mateus, 4-19: “Segui-me e eu vos farei pescadores de homens.” Sábio é o homem que tem discernimento, fazendo opções elevadas; trocando o transitório de agora pelo permanente de sempre. 

Nos tempos atuais de renovação social, cabe aos médiuns uma missão especialíssima: são arvores destinadas a fornecer alimento espiritual aos seus semelhantes. Não podem representar à figueira que secou e que é o símbolo daqueles que apenas aparentam propensão ao bem, mas que na realidade nada de bom produzem. Médiuns existem em todos os pontos do globo terrestre. Seja na administração ou na colaboração, na beneficência ou no estudo, na tribuna ou na imprensa, no consolo ou na cura, no trabalho informativo ou na operação de fenômenos, todos são convocados a servir com sinceridade e desinteresse, na construção do bem, com base no burilamento de si próprios. No campo da vida, cada inteligência se caracteriza pelas atribuições que lhe são próprias. Seja nos recintos da lei, nos laboratórios da ciência, no tanque de limpeza ou a cabeceira de um doente, toda pessoa tem o lugar de revelar-se. Com o evangelho como sustentação não podemos dizer que somos inúteis ou desprezíveis. 

Se nos movimentarmos ao Sol do Evangelho, saberemos identificar o infortúnio, onde cremos encontrar simplesmente rebeldia e desespero, a ferida da ignorância, onde supomos existir apenas maldade e crime. Perceberemos que o erro de muitos se deve a circunstancia de não haverem colhido as oportunidades que nos felicitam a existência. 

A verdade é que todos estão interligados, em ministério mediúnico ativo, incessante, graças aos múltiplos dons de que nos achamos investidos. Assim sendo, meditemos nas possibilidades mediúnicas deque já estamos exercendo e procuremos elevar-nos pelo exercício das ações nobilitantes que o roteiro do Evangelho nos indica. Certamente que uns estão mais aquinhoados pelas faculdades mediúnicas que lhe São concedidas para a própria edificação. Se, todavia, não temos ainda os sintomas mais evidentes da mediunidade, na psicografia, na psicofonia ou na vidência, com certeza todos nos podemos ser os médiuns do amor e acender a lâmpada do auxilio fraterno, a fim de que a caridade nos transforme em médiuns da esperança entre os que aspiram a mundo melhor. 

Bibliografia: KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo: Caps. XVII, item 8 cap. XXVI, item 10 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Livro da Esperança: Itens 56 e 64 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Palavras de Vida Eterna: Item 41 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Caminho Verdade e Vida: Itens 20 e 30 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Emmanuel: item 15 XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Autores Espirituais Diversos). O Espírito da Verdade: item 5 FRANCO, Divaldo P. (Joanna de Angelis). Estudos Espíritas: Item 22  

Questões para reflexão:
 1) Descreva os cuidados que o médium dever ter para melhor exercitar a sua mediunidade. 
2) Descreva as sensações mais comuns ao médium. 
3) Comente a importância da evangelização do médium. 
4) Analise o pensamento de Emmanuel “O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as expressões exteriores guardam em si os seus fundame

2ª Aula Parte A - INTERCÂMBIO MEDIÚNICO Afinidade -Aproximação -Aceitabilidade Incorporação Mecanismo das Comunicações


A afinidade é obtida por da sintonia do Espírito com os pensamentos, comportamentos, emoções e palavras emitidas pelo médium costumeiramente. Dai, inferimos a importância do conhecimento evangélico doutrinário do médium, da sua sinceridade de propósitos, dos tipos de pensamentos que emite no dia a dia, do seu interesse pelo desenvolvimento das virtudes. E pela eliminação dos defeitos e vícios. Nossos pensamentos e emoções são energias que nós emitimos que atraem outros fluídos semelhantes, permitindo um maior ou menor equilíbrio do médium. 

A semelhança de pensamentos e propósitos (ou intenções) é muito importante para o médium captar os fluidos da espiritualidade. Como os Espíritos se comunicam por pensamentos e não por palavras, São idéias ou imagens que os Espíritos emitem em ligação com o médium e que esse capta conforme sua capacidade. Pode ocorrer que haja maior afinidade entre Espíritos em que haja envolvimento emocional (outras existências, amizade, simpatia, etc.,), mas esse tipo de envolvimento não é essencial para que ocorra a ligação mental. Sendo assim, o médium iniciante deve evitar buscar estabelecer comunicações com um Espírito determinado, pois “... ocorre frequentemente que não seja com este que as relações fluídicas se estabeleçam com mais facilidade, por maior simpatia que lhe vote.” (L.M, 2ª Parte, Cap. XVII, item 203). 

Também é necessário na ligação mediúnica, condições favoráveis a aproximação da entidade comunicante com o médium “interlocutor”. Para o intercâmbio mediúnico é necessário sem sombra de dúvidas a presença do Espírito comunicante e, para que tudo ocorra favoravelmente, é necessário que o ambiente esteja preparado. (L.M. 2a parte, Cap. XXIX, item 324). 

Também influi o caráter da reunião: reunião para assuntos frívolos atrairão Espíritos frívolos; reuniões com objetivos sérios atrairão Espíritos sérios. 

Para que ocorra uma boa reunião, com comunicações sérias de cunho moral, o padrão Vibratório do médium também é importante no auxilio da aproximação. Para que o padrão vibratório seja compatível com a espiritualidade superior, o médium deve resguardar-se de pensamentos desequilibrados como preocupações cotidianas, envolvimento com discussões, etc. É necessário que durante o dia, principalmente algumas horas que antecedem a assistência, que os médiuns se coloquem em posição de vigilância e oração, buscando a renovação interior para que os Espíritos comunicantes já consigam realizar a ligação fluídica. O médium deve preparar-se com leituras, preces e, se possível, recolhimento. 

O médium deve ter disposição em servir de intermediário, sua aceitabilidade facilita, enquanto o medo e insegurança dificultam o intercâmbio mediúnico. 

Os médiuns devem ter em mente que a preparação do ambiente antecede até mesmo a sua presença no local de trabalho. Tudo é preparado pela espiritualidade superior que é ordeira e organizada. Cabe aos médiuns o direcionamento dos pensamentos em coisas boas, iluminadas, e se deixarem envolver pelos fluídos das entidades comunicantes, pela sintonia do pensamento, elevarem-se através da prece, da humildade e sinceridade. Calarem-se mentalmente para que o Espírito possa manifestar-se através dele. 

Numa assistência espiritual, a comunicação se dá de acordo com as necessidades dos assistidos. Deve-se contar médiuns com certo aprimoramento e educação mediúnica. Educação que será conquistada por intermédio da reformulação interior, das atitudes, do comportamento e pensamento.

 “A dificuldade encontrada pela maioria dos médiuns iniciantes é a de ter que tratar com Espíritos inferiores” (L.M 2a parte, cap. XVII, item 211). Todas essas predisposições são necessárias a incorporação. A partir desses pré-requisitos, o circuito mediúnico poderá se completar e o médium poderá transmitir a mensagem do plano espiritual como um verdadeiro intermediário. Podemos concluir lembrando-nos novamente de Kardec, que afirma “Para que uma comunicação seja boa é necessário que provenha de um Espírito bom; para que esse Espírito bom e para transmiti-la, precisa dispor de um bom instrumento. Para que queira transmiti-la, é necessário que o objetivo lhe convenha.” (L.M, 2a parte, cap. XVI, item 186). 

Bibliografia: KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns: 2ª Parte - Cap. XXXI, item II - Cap. XIX, item 225 - Cap. XIV item 159 - Cap. XVII, item 203, 209 e 211 - Cap. XVI, item 185, 186 e 187 KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos: perg. 484 KARDEC, Allan. A Gênese: Cap. XIV item 17 KARDEC, Allan. Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. I, item 6 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). O Consolador: pergs. 173 e 382 Bíblia - Velho Testamento e Novo Testamento . 

Parte B - MURALHA DO TEMPO - GUARDA-TE EM DEUS 

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta que conduz a perdição”- Jesus (Mt 7:38) Em nos referindo à semelhante afirmativa do Mestre, não nos esqueçamos de que toda porta constitui passagem disponível em qualquer construção, a separar dois lugares, facultando livre acesso entre eles. 

Reportamo-nos aos médiuns que são os intermediários, entre o mundo dos Espíritos e o plano físico. Todo médium que desejar realizar um bom intercâmbio deve, sobretudo, saber escolher qual porta deve ser sua escolha. Jesus afirmou que a porta larga é a que conduz a perdição e vamos reservar que os vícios, de toda natureza, vão estar lá. 

“A porta larga para muitos é a que produz facilidades, irresponsabilidades. Aquém, da muralha, o passado e o presente”. A travessia de uma das portas é ação compulsória, para todas as criaturas.  

A porta estreita é o começo da conscientização é a retomada no caminho do bem e a busca de novas atitudes “lembra-te de Deus para que saibas agradecer os talentos da vida.” “Se fatigado, pensa Nele, o Eterno Pai que jamais desfalece na Criação. Se triste, eleva-Lhe os sentimentos, meditando na alegria solar com que, toda manhã, Sua infinita Bondade dissolve as trevas” 

Quem traz Deus para sua vida não se preocupa. Como nos diz Emmanuel “é preciso trazer Deus para a vida íntima, renovar os pensamentos para que, o que não esta de acordo com os sentimentos e virtudes que aprimoram a alma, possa ficar mais perto da porta estreita.” 

“Seja qual for à dificuldade, recorda o Todo-Misericordioso que não esquece”. E, abraçando o próprio dever como Sendo a expressão de sua Divina Vontade para os teus passos de cada dia, encontraras na oração a força verdadeira de tua fé, a erguer-te das obscuridades e problemas da terra para a rota de luz que te apontar as sendas do céu. 

Bibliografia: VIEIRA, Waldo (André Luiz). Sol nas Almas: Lição 67 XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Autores Espirituais Diversos). O Espírito da Verdade: lições n° 05, 14, 19, 29 e 70 KARDEC, Allan - Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. VI, item 8; cap. XVIII, item 3; cap. XXIV itens 4, 11 e 12; e, cap. XXVI, item 7. 

Questões para reflexão

 1) Descrever o que você entendeu por afinidade e aproximação. 
2) Explique o que você entendeu por “incorporação” 
3) Faca a diferença entre a porta estreita e a porta larga.
 4) Comente a expressão de Emmanuel: “É preciso trazer Deus para a vida íntima”. 


Participe das Doutrinárias!


24/04/2016

MEDIUNIDADE


Mediunidade - qualidade de médium (dicionário Aurélio) Médium - substantivo de dois gêneros:   Segundo o Espiritismo, o intermediário entre os vivos e a alma dos mortos;  Meio para a transmissão de uma mensagem. (dicionário Aurélio) 

Médium - suposto intermediário entre os vivos e a alma dos mortos - pessoa a que se atribui o poder de comunicar-se com a alma dos mortos. (Koogan Larousse - Pequeno Dicionário Enciclopédico). 

Na visão espírita “A mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus Valores no capitulo da virtude e inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo.” (O Consolador - perg. 382) 

“Digamos, de início, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que todos podem ser dotados, como o de ver, ouvir e falar (...) A mediunidade não implica necessariamente as relações habituais com os Espíritos superiores. É simplesmente uma aptidão, para servir de instrumento, mais ou menos dócil, aos Espíritos em geral. O bom médium não é, portanto, aquele que tem facilidade de comunicação, mas o que é simpático aos bons Espíritos e só por eles é assistido. É neste sentido, unicamente, que a excelência das qualidades morais é de importância absoluta para a mediunidade.” (E.S.E., cap. XXIV, item 12).  

“O dom da mediunidade é tão antigo quanto o mundo. Os profetas eram médiuns. Os mistérios de Eleusis foram fundados sobre a mediunidade. Os caldeus, os assírios, possuíam médiuns. Sócrates era dirigido por um Espírito que lhe inspirava os princípios de sua filosofia. Todos os povos tiveram seus médiuns. E as inspirações de Joana D’Arc nada mais eram que a voz dos Espíritos benfeitores que a orientavam”. (LM, cap. XXXI, item 11). 

Portanto todos os homens são médiuns. Todos têm um Espírito que os dirige para o bem, quando eles sabem escutá-lo. Todos a possuem em graus que diferem de acordo com o indivíduo, porém o termo propriamente dito se aplica as pessoas dotadas de mediunidade ostensiva no campo dos fenômenos físicos e intelectuais. 

Kardec nos diz em O Livro dos Médiuns que: “toda pessoa que sente a influência dos Espíritos em qualquer grau de intensidade é médium. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns.” (LM, cap. XIV, item 159). 

Portanto, como nos ensina Hermínio C. Miranda, na obra ‘Diversidade dos Carismas’: “1- o médium é uma pessoa, ou seja, um ser humano dotado de certas faculdades especiais de sensibilidade; 2- pode servir, mas nem sempre quer e nem sempre tem tarefas a exercer no campo específico da mediunidade, ou, no âmbito mais limitado desta, poderá ter tarefas em determinado tipo de mediunidade e não em outros; 3- é um instrumento para que a comunicação se faça, mas não a fonte geradora da mensagem, seja ela visual, auditiva, olfativa ou qualquer outra; 4- opera entre Espíritos desencarnados, de um lado, e Espíritos Encarnados, de outro. Podemos acrescentar um quinto elemento na análise da definição, “é um servidor, cabe-lhe fazê-lo com dignidade, fidelidade e honestidade.” (II volume, pag. 12). 

Oportuna a lição do médium Francisco Cândido Xavier, na qual dizia: “O telefone da mediunidade só toca de lá para cá e não daqui para lá, eu não tenho o poder de trazer nenhum Espírito aqui. O que Deus me deu foi à capacidade de perceber quando há, perto de mim, um Espírito que deseje se comunicar”. 

André Luiz e Emmanuel, no livro ‘Opinião Espírita’, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, sabendo que alguns médiuns têm medo, os aconselham, nos seguintes termos: 

“Médiuns, se o medo é o teu problema individual, no que respeita a prática medianímica, situa na construção da fé raciocinada a melhoria que aspiras”. “A coerência com os princípios que esposamos ensina-nos que a criatura de fé verdadeira nada teme, senão a si própria, atenta que vive as fraquezas pessoais. Em razão disso, é correto receares simplesmente a ti mesmo, em todos os sentimentos que ainda não conseguiste disciplinar”. 


“Se não te amedrontas face à condição de intérprete na troca verbal entre criaturas que versam idiomas diferentes por que temer a posição de instrumento entre pessoas domiciliadas em esferas diferentes, carecidas da cooperação mediúnica?” “Por que motivo te assusta diante dos desencarnados, que são, na essência, personalidades iguais a ti mesmo?” “Medo é inexperiência” 
Atuação do Médium O intercâmbio mediúnico ocorre através do pensamento, é uma ligação mental estabelecida entre o Espírito comunicante e o Espírito do médium receptor. 

Como os Espíritos se comunicam por pensamentos e não por palavras, e a sintonia se estabelece através da semelhança de propósitos, são idéias ou imagens que o Espírito emite em ligação com o médium, e que esse capta conforme sua capacidade. 

“Nessa ligação mental, o perispírito apresenta um papel muito importante, pois ele é o elo material entre o Espírito e a matéria. Pela sua união íntima com o corpo, o perispírito desempenha um papel preponderante no organismo; pela sua expansão, coloca o Espírito encarnado em relação mais direta com os Espíritos livres, e também com os encarnados.” (GE., cap. XIV, item 17) 

Por intermédio do Espírito André Luiz, podemos compreender melhor o aspecto específico da relação entre o perispírito e o corpo físico no fenômeno mediúnico, quando se refere à mediunidade espontânea que começa a aflorar no homem primitivo: “Os encarnados que demonstrassem capacidade mediúnica mais evidente, pela comunhão menos estreita entre as células do corpo físico e do corpo espiritual, em certas regiões do campo somático, passaram das observações, durante o sono, as observações da vigília (...) Quanto menos densos os elos entre os implementos físicos e espirituais, nos órgãos da visão, mais amplas as possibilidades na clarividência, prevalecendo às mesmas normas para a clariaudiência e para modalidades outras...” (Evolução em Dois Mundos, cap. 17, pg. 134). 

A mediunidade surge como veículo utilizado pelos Espíritos para nos trazerem a terceira revelação. “O espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado, não por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do céu, em todas as partes da terra e por inumerável multidão de intermediários.” (E.S.E., cap. 1, item 6). 

Mediunidade na Bíblia “Muitas passagens do Evangelho, da Bíblia, e dos autores sagrados em geral são ininteligíveis, e muitas mesmo parecem absurdas, por falta de uma chave que nos dê o seu verdadeiro sentido. Essa chave está inteirinha no Espiritismo, como já se convenceram os que estudaram seriamente a doutrina, e como ainda melhor se reconhecerá mais tarde. O Espiritismo se encontra por toda a parte, na antiguidade, e em toda época da Humanidade. Em tudo encontramos os seus tragos, nos escritos, nas crenças e nos monumentos, e é por isso que, se ele abre novos horizontes para o futuro, lança também uma viva luz sobre os mistérios do passado.” (E.S.E. - introdução, n° 1) 

Por oportuno, convém observamos que na própria história bíblica, no Antigo Testamento, encontramos, entre outros termos, o vidente para designar o indivíduo portador de mediunidade. Mais tarde, aqueles que tiveram contato com o mundo espiritual, foram chamados de profetas. 
Vejamos texto seguinte, extraído do livro primeiro de Samuel: “Saul se encontra com Samuel - subindo a ladeira da cidade, cruzaram com duas jovens que saiam para buscar água e lhe perguntaram: ‘o vidente está na cidade?’ - antigamente, em Israel, quando alguém ia consultar a Deus, dizia: ‘vamos ao vidente’, porque, em vez de ‘profeta’, como hoje, dizia-se: ‘vidente’...” (I Samuel, 9:11). 

A Bíblia de Jerusalém (Paulus Editora, 1985) traz-nos a seguinte explicação sobre os termos profeta: “A bíblia hebraica agrupa os livros de Isaías, Jeremias, Ezequiel e dos doze profetas sob o título de “profetas posteriores e os coloca após o conjunto Josué-Reis, ao qual da o nome de profetas anteriores”.(pg.1331). 

“Destaca, ainda, que (...) não é de estranhar que a bíblia coloque Moisés no inicio da linhagem dos profetas (Dt 18,15. 18) e o considere como o maior de todos (Nn 12,6-8; Dt 34,10-12)” (pg. 1333). 

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Relata ainda que “em graus diversos e sob formas variadas, as grandes religiões da antiguidade tiveram pessoas inspiradas que pretendiam falar em nome de seu Deus. Em especial entre os povos vizinhos de Israel.” (pg. 1331). 

Mediunidade no Novo Testamento Com a vinda de Jesus, trazendo a segunda revelação, a mediunidade passou a ser vista com uma visão mais realista, porém, se fez necessário o seu desencarne, o retomo a pátria espiritual, para demonstrar a inexistência da morte do Espírito, culminando com o acontecimento no dia de Pentecostes. Pode-se afirmar que o Evangelho de Jesus e a sua epopeia terrestre é o triunfo da vida sobre a morte. 

Em Mateus encontramos o seguinte relato mediúnico denominado transfiguração: “Seis dias depois, Jesus tomou Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou para lugar a parte, sobre uma alta montanha. E ali foi transfigurado diante deles. O seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes tornaramse alvas como a luz. E eis que lhes aparecem Moisés e Elias conversando com ele. Então Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: “Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, levantarei aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Ainda falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e uma Voz, que saia da nuvem, disse: “este é meu filho amado, em quem me comprazo ouvi-o !”Os discípulos, ouvindo a voz, muito assustados, caíram com o rosto no chão. Jesus chegou perto deles e, tocando-os, disse: “levantaivos e não tenhais medo. “Erguendo os olhos, não viram ninguém: Jesus estava sozinho” (Mateus, 17: 1-8) 

Fato semelhante aconteceu mais tarde, quando Pedro prepara o batismo dos primeiros gentios:  “Pedro estava falando estas coisas, quando o Espírito santo caiu sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que tinham vindo com Pedro, ficaram estupefatos de verem que também sobre os gentios se derramara o dom do Espírito Santo, pois ouviam-nos falar em línguas e engrandecer a Deus. Então disse Pedro: “poderia alguém recusar a água do batismo para estes que receberam o Espírito Santo como nós?”E determinou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo” (Atos, 10-44,47). 

Com a propagação do Cristianismo, as diversas manifestações mediúnicas também cresceram, motivo pelo qual vamos encontrar algumas recomendações sobre esses fatos. 

João, em sua primeira epístola, ao nos ensinar a viver como filho de Deus, nos recomenda: 

“Caríssimos, não acrediteis em qualquer Espírito, mas examinai os Espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo...” (4-1). Nos diz, ainda que “ninguém jamais viu a Deus; quem nos revelou Deus foi o filho único, que esta junto do pai” (1-18). 

Paulo, também adverte aos coríntios, na primeira epístola: “Procurai a caridade. Entretanto, aspirai aos dons do Espírito, principalmente a profecia. Pois aquele que fala em línguas, não fala aos homens, mas a Deus. Ninguém o entende, pois ele, em Espírito, enuncia coisas misteriosas. Mas aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola. Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo, ao passo que aquele que profetiza edifica a assembleia. Desejo que todos falem em línguas, mas prefiro que profetizem. Aquele que profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a menos que este mesmo as interprete, para que a assembleia seja edificada...” (14- 1,25). 

Existem diversas outras passagens demonstrando o mediunismo, tanto no Antigo como no Novo Testamento, porém, as citadas dão uma idéia da importância e da responsabilidade do médium no trabalho na seara de Jesus. 

Bibliografia A Bíblia de Jerusalém - Antigo Testamento e Novo Testamento XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Espíritos André Luiz e Emmanuel). Opinião Espírita: lição 41 KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns: 2ª Parte - Cap. XXXI, item ll - Cap. XIX, item 225 - Cap. XIV item 159 - Cap. XVII, item 209 - Cap. XVI, item 187 KARDEC, Allan. A Gênese: Cap. XIV, item 17 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). O Consolador: perg. 382 GIMENEZ, Henrique Ney de. A Mediunidade na Bíblia. KARDEC, Allan. Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. I, item 6 e introdução -item 1 KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos. XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Espírito André Luiz). Evolução em Dois Mundos: Cap. 17 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Roteiro: Lição 27 MIRANDA, Hermínio C. Diversidade dos Carismas: Vol. I e II XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Autores Espirituais Diversos). O Espírito da Verdade: lição no. 67 


Parte B - MEDIUNIDADE E FIDELIDADE 

Ao longo de sua trajetória evolutiva, o homem, ao receber por acréscimo da misericórdia divina a ferramenta de trabalho espiritual denominada mediunidade, dela serviu-se em busca do seu aprimoramento, porém nem sempre a utilizou com fidelidade e responsabilidade, gerando comprometimentos para o seu futuro. 

E fidelidade conquistou com o exercício da mediunidade com amor, humildade e discrição. Kardec deu-nos o exemplo disso, quando nunca ressaltou nenhum médium que o auxiliou na Codificação. 
Em “Roteiro”, o autor espiritual Emmanuel nos diz: “... E ainda em todos os acontecimentos religiosos que precederam a vinda do Cristo, a manifestação dos desencarnados ou o fenômeno espírita comparece por vívido clarão da verdade, orientando os sucessos e guiando as supremas realizações do esforço coletivo...”, concluímos que a alegria ou tristeza, fé ou descrença, saúde ou doença e tantos outros estados da alma, dependem unicamente de como nos conduzimos, agindo e interagindo com o próximo, haja vista que para o serviço mediúnico com Jesus, há a exigência de estudo constante, disponibilidade, disciplina, renúncia e sobretudo, vigilância. 

O Espírito André Luiz na obra “Sol nas Almas” psicografado por Waldo Vieira, lição n° 67 se reporta a responsabilidade: “...Necessário saiba o médium que aptidões estabelecem responsabilidades e que estas, honorificadas pelo trabalho construtivo e menosprezadas por atividades menos dignas gera, respectivamente, o auxilio dos poderes que elevam a vida ou a Companhia dos agentes que a rebaixam...”, isso nos traz a realidade atual, a necessidade de auto iluminação do médium para que ele possa sempre ser um instrumento fiel e consciente do seu compromisso junto ao próximo, como recurso de inolvidável sintonia com o Bem Maior. Do mesmo autor espiritual, o livro “O Espírito da Verdade”, lição no70, “...lembre-se de que, na tarefa de ajudar, o bem maior é sempre aquele que ainda está por fazer, a espera da nossa disposição...”, ou seja, este é o médium fiel, o que auxilia, que coopera, distribui, empresta, organiza e exemplifica em todas as circunstâncias com naturalidade, discrição e caridade nas suas menores atitudes. 

No Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXIV, item 11, “Os sãos não precisam de médico”, temos: “... que a mediunidade e inerente a uma condição orgânica, de que todos podem ser dotados, como a de Ver, ouvir ou falar. Não há nenhuma de que o homem, em consequência do seu livre-arbítrio, não possa abusar...”, isso denota que a cada um será pedido contas do uso da faculdade recebida, por ser esta, o Auxilio Divino que o Pai Criador em sua infinita bondade, através de seus mensageiros, nos permite levar a luz a todos, dissipando as trevas da ignorância e da má vontade; o fortalecimento no bem a todos os virtuosos; a orientação com extremado amor aos viciosos, para que estes possam se conduzir a Jesus, arrependidos e dispostos ao trabalho com os amigos espirituais em busca da ascensão espiritual. 

Bibliografia: VIEIRA, Waldo (André Luiz). Sol nas Almas: Lição 67 XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Autores Espirituais Diversos). O Espírito da Verdade: lições 05, 14, 19, 29 e 70 KARDEC, Allan. Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. VI, item 8; cap. XVIII, item 3; cap. XXIV itens 4, 11 e 12; e, cap. XXVI, item 7. XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Roteiro MIRANDA, Hermínio C. Diversidade de Carismas, vol. II 
Questões para reflexão: 1) Explique o que é mediunidade e por que todos os homens são médiuns? 2) Comente sobre o medo do médium de ter contato com os Espíritos. 3) Faça um breve relato da fidelidade do médium em suas tarefas mediúnicas. 4) Analise os ensinamentos de Jesus: “os sãos não precisam de médico”.  


Parte C - ABERTURA E ESCLARECIMENTO SOBRE O DESENVOLVIMENTO PRÁTICO MEDIÚNICO (DPM) - PREPARAÇÃO DO AMBIENTE 

Para que um bom trabalho se realize é necessário começarmos pela preparação do ambiente. Tomemos como exemplo uma oficina mecânica ou de costura; se o local estiver em desordem, sujo, ferramentas e peças espalhadas por toda a parte, a qualidade do trabalho fica comprometida. 

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Como em qualquer atividade, o ambiente para o trabalho mediúnico também deve ser preparado. Essa preparação inclui as pessoas presentes, pois é necessária harmonia e sintonia entre todos. Quanto mais homogêneo for o pensamento, o sentimento, a vontade direcionados para o bem, mais fáceis e proveitosos será a manifestação do Plano Espiritual. 

Este primeiro exercício tem como objetivo demonstrar ao aluno a forma de preparar o ambiente, elevando o pensamento e harmonizando-o com o dos Benfeitores Espirituais presentes.  A projeção do pensamento como energia luminosa ajuda a estabelecer um ambiente higienizado e propício ao trabalho. O dirigente da parte prática dará maiores detalhes e conduzirá os alunos durante o exercício; os monitores presentes irão apurar a sua participação. 

# A disciplina é requisito fundamental no sucesso da atividade mediúnica # 

Bibliografia: - PUGLIA, Silvia Cristina Stars de Carvalho. CDM – Curso para Dirigentes e Monitores de Desenvolvimento 

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FONTE: Edições FEESP , Curso de Educação mediúnica, 1º ano, 28ª edição,2012

03/04/2016

CONTOS ESPÍRITAS


A FAMA DE RICO

O Coronel Manoel Rabelo, influente fazendeiro no Brasil Central, fora acometido de paralisia nas pernas. Vivia no leito, rodeado pelos filhos atentos. Muito carinho. Assistência contínua.

No decurso da doença, veio a conhecer a Doutrina Espírita, que lhe abriu novos horizontes à vida mental. Pouco a pouco desprendia-se da ideia de posse. Para que morrer com fama de rico? Queria agora a paz, a bênção da paz.

Viúvo, dono de expressiva fortuna e prevendo a desencarnação próxima, chamou os quatro filhos adultos e repartiu entre eles os seus bens. Terras, sítios, casas e animais, avaliados em seis milhões de cruzeiros, foram divididos escrupulosamente.

Com isso, porém, veio a reviravolta. Donos de riqueza própria, os filhos se fizeram distantes e indiferentes. Muito embora as rogativas paternas, as visitas eram raras e as atenções inexistentes.

Rabelo, muito triste e quase completamente abandonado, perguntava a si mesmo se não havia cometido precipitação ou imprudência. Os filhos não eram espíritas e mostravam irresponsabilidade completa.

Nessa conjuntura, apareceu-lhe antigo e inesperado devedor. O Coronel Antonio Matias, seu amigo da mocidade, veio desobrigar-se de empréstimo vultoso, que havia tomado sob palavra, e pagou-lhe dois milhões de cruzeiros, em cédulas de contado.

Na presença de dois dos filhos, Rabelo colocou o dinheiro em cofre forte, ao pé da cama. Sobreveio o imprevisto. Os quatro filhos voltaram às antigas manifestações de ternura. Revezavam-se junto dele. Papas de aveia. Caldos de galinha. Frutas e vitaminas. Mantinham-se cobertores quentes e fiscalizavam a passagem do vento pelas janelas. Raramente Rabelo ficava algumas horas sozinho.

E, assim, viveu ainda dois anos, desencarnando em grande serenidade.
Exposto o cadáver à visitação pública, fecharam-se os filhos no quarto do morto e, abrindo aflitivamente o cofre, somente encontraram lá um bilhete escrito e assinado pela vigorosa letra paterna, entre as páginas de surrado exemplar de “O Evangelho segundo o Espiritismo”.


O papel assim dizia: “Meus filhos, Deus abençoe vocês todos. O dinheiro que me restava distribuí entre vários amigos para obras espíritas de caridade. Lego, porém, a vocês, o capitulo décimo quarto de “O Evangelho segundo o Espiritismo”.

E os quatro, extremamente desapontados, leram a legenda que se seguia:
“Honrai a vosso pai e a vossa mãe. – Piedade filial”.


Waldo Vieira (médium)
Hilário Silva (espírito)  Livro: Almas em Desfile


Colaboradora: Rita Barretto

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O PERISPÍRITO

Resultado de imagem para espírito e perispírito Fonte: Google Imagens
 
Codificador Allan Kardec usou o vocábulo perispírito para designar aquilo que envolve fluidicamente o espírito. É, portanto, um laço fluídico, o intermediário entre o espírito e o corpo físico. É por este laço que o espírito consegue agir sobre a matéria e vice versa. Na nossa condição de espíritos em evolução, em existindo o espírito, necessariamente existirá também o perispírito.
É semi-material, constituído de um complexo de energias e fluidos, estruturando um “corpo” para o espírito. Pode ser comparado como uma matéria muito sutil que envolve o espírito. É também chamado de corpo espiritual. É o traço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual.
O Perispírito possui quatro FUNÇÕES básicas:
Instrumental - A função primordial do perispírito é servir de instrumento do Espírito em sua interação com os mundos espiritual e físico. Esta função permite a percepção, a absorção ou o bloqueio de energias e fluidos que chegam até o indivíduo.
Individualizadora -  Serve à individualização e identificação. O Espírito é único e diferenciado e o perispírito, como seu envoltório, mostra-o, reflete-o, assegurando-lhe identidade exclusiva.
Organizadora - Possibilita a atuação do Espírito no processo de reencarnação, figura como um arquétipo, pois responde pela própria estruturação do corpo. Na encarnação / reencarnação, o perispírito se liga célula a célula ao corpo físico, desde o processo da fecundação, passando pela multiplicação das células e pela diferenciação das estruturas orgânicas.
Sustentadora - Sustenta o corpo físico desde a sua formação até o seu completo crescimento, conservando-o, depois, na vida adulta, durante o tempo necessário. Proporciona o delicado e complexo processo de renovação celular, em que as células são periodicamente substituídas, sem que seja alterada qualquer parte do corpo, conservando a pessoa até mesmo os traços fisionômicos.
PROPRIEDADES do Perispírito:
 
Plasticidade: possui extremo poder plástico, adaptando-se às ordens mentais que brotam continuamente do Espírito.
 
Densidade: o perispírito não deixa de ser matéria, ainda que de natureza quintessenciada, apresentando certa densidade, que se relaciona com o grau de evolução da alma.
 
Ponderabilidade: possui massa imperceptível para os instrumentos dos encarnados terrenos, mas mensurável na dimensão espiritual.
 
Luminosidade: “Por sua natureza, possui o perispírito uma propriedade luminosa que se desenvolve sob o influxo da atividade e das qualidades da alma (...) A intensidade da luz está na razão da pureza do Espírito; as menores imperfeições morais atenuam-na e enfraquecem-na (Allan Kardec)”.
 
Penetrabilidade: o Perispírito, em função de suas características vibratórias, possui natureza etérea que lhe permite atravessar qualquer barreira física terrena. Visibilidade:  é completamente invisível para os olhos físicos. Não o é para os Espíritos. Aos encarnados, vê-lo só é possível para pessoas preparadas mediunicamente, pela propriedade chamada “os olhos da alma”.
 
Tangibilidade: com o devido suporte ectoplasmático, pode tornar-se materialmente tangível, no todo ou em parte.
 
Sensibilidade Global: É a propriedade do Perispírito que popularmente se chama “os olhos da alma”. Se quando encarnado o Espírito recolhe impressões por meio de vias especializadas que compõem os órgãos dos sentidos, sem o corpo físico, sua capacidade de perceber amplia-se extraordinariamente.
 
Sensibilidade Magnética: O Perispírito possui características eletromagnéticas, como um campo de força. Assim, é sensível à ação magnética.
 
Expansibilidade: é indivisível, podendo conforme suas condições, expandir-se, aumentando inclusive o campo de percepção.
 
Bicorporeidade: Faculdade do perispírito, que possibilita, em condições especiais, o seu desdobramento (“fazer-se em dois”).
 
 Unicidade: A estrutura perispirítica como reflexo da alma, é única. Não há perispíritos iguais, como, a rigor, não existem almas idênticas.
 
Perenidade: acompanha o Espírito em sua marcha evolutiva, não perecendo junto com o corpo físico.
 
Mutabilidade:  no decorrer do processo evolutivo, modifica-se em estrutura, forma e atmosfera fluídica.
 
Capacidade Refletora: reflete contínua e incessantemente os estados mentais do Espírito. Odor: a refletir-se na aura, caracteriza-se, também por odor particular, facilmente perceptível pelos Espíritos.
 
Temperatura: pode apresentar, pelo menos em intercâmbios mediúnicos, temperatura própria; alguns médiuns registram uma espécie de gélido torpor em determinados ambientes ou pela aproximação de Espírito sofredor.
 O ser humano, como complexo tripartite (Espírito, perispírito e corpo físico), tem em si um forte componente energético, oriundo do perispírito e das relações deste com o Espírito. O componente energético no ser humano se reveste de tanta ou mais importância que o componente físico ou material, afetando tanto o corpo como o Espírito, pela interface do perispírito.
Assim, tudo no Universo se liga, tudo se encadeia; tudo se acha submetido à grande e harmoniosa lei de unidade, desde a mais compacta materialidade, até a mais pura espiritualidade (GEN, cap XIV 12).
Colaboradora: Rita Barretto 
Referências Bibliográficas:
Gabriel Delanne, “A Alma é Imortal” – FEB; ESDE, programa complementar - FEB.