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Esse blog tem por objetivo a difusão primeira do ESPIRITISMO, fundamentada nos princípios básicos da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec.

III-Propriedades da Matéria- LIVRO PRIMEIRO - CAPÍTULO II: ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO

 

 
LIVRO PRIMEIRO
AS CAUSAS PRIMÁRIAS
CAPÍTULO II – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO
III-Propriedades da Matéria
(Da questão 29 à 34)
A ponderabilidade é atributo essencial da matéria, como entendeis o homem; mas não da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que forma esse fluido é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser o princípio da vossa matéria ponderável.

Comentário de Kardec: “A ponderabilidade é uma propriedade relativa. Fora das esferas de atração dos mundos, não há peso, da mesma maneira que não há alto nem baixo.”

A matéria é formada de um só elemento primitivo. Os corpos que considerais como corpos simples não são verdadeiros elementos, mas transformação da matéria primitiva.

As diferentes propriedades da matéria provêm das modificações que as moléculas elementares sofrem, ao se unirem, e em determinadas circunstâncias.

De acordo com isso, o sabor, o odor, as cores, as qualidades venenosas ou salutares dos corpos, seriam mais do que modificações de uma única e mesma substância primitiva, e só existem pela disposição dos órgãos destinados a percebê-las.

Comentário de Kardec: “Esse princípio é demonstrado pelo fato de nem todos perceberem as qualidades dos corpos da mesma maneira: enquanto um acha uma coisa agradável ao gosto, o outro a acha má; uns veem azul o que os outros veem vermelho; o que para uns é veneno, para outros é inofensivo ou salutar. “

A mesma matéria elementar é suscetível de passar por todas as modificações e adquirir todas as propriedades, e é isso que deveis entender, quando dizemos que tudo está em tudo.

Comentário de Kardec: “O oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o carbono e todos os corpos que consideramos simples não são mais do que modificações de uma substância primitiva. Na impossibilidade, em que nos encontramos ainda, de remontar de outra maneira, que não pelo pensamento, a essa matéria, esses corpos são para nós verdadeiros elementos, e podemos, sem maiores consequências, considerá-los assim até nova ordem.”

Essa teoria não parece dar razão à opinião dos que não admitem, para a matéria, mais do que dois elementos essenciais: a força e o movimento, entendendo que todas as outras propriedades não são senão efeitos secundários, que variam segundo a intensidade da força e a direção do movimento. Falta acrescentar que, também, segundo a disposição das moléculas, como se vê, por exemplo, num corpo opaco que pode tornar-se transparente e vice-versa.

Embora as moléculas tenham uma forma determinada, não a podeis apreciar. Essa forma é constante para as moléculas elementares primitivas, mas variável para as moléculas secundárias, que são aglomerações das primeiras. Isso que chamais molécula está longe da molécula elementar.

Este princípio explica o fenômeno conhecido de todos os magnetizadores, que consiste em se dar, pela vontade, a uma substancia qualquer, à água, por exemplo, as mais diversas propriedades: um gosto determinado, e mesmo as qualidades ativas de outras substâncias. Só havendo um elemento primitivo, e as modificações dos diferentes corpos sendo apenas modificações desse elemento, resulta que a mais inofensiva substância tem o mesmo princípio que a mais deletéria. Uma modificação análoga pode produzir-se pela ação magnética, dirigida pela vontade. Assim, a água, que é formada de uma parte de oxigênio e duas de hidrogênio, torna-se corrosiva, se duplicarmos a proporção do oxigênio.

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