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20/05/2016

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03/05/2016









3ª Aula Parte A - MÉDIUM, SENSIBILIDADE E COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS

“Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.” - Tiago (4:8). Mediunidade é a faculdade orgânica de pôr-se em comunicação com Espíritos, desencarnados ou encarnados, captar-lhes o pensamento, ou sofrer-lhes a influência, ou ainda, a faculdade específica de servir de medianeiro (instrumento) as comunicações espíritas. 

Médium é a pessoa que pode servir de intermediária entre os Espíritos e os homens. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso, raras são as pessoas que dela não possuam alguns sintomas. Pode, pois, dizer-se que todos são mais ou menos médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.  Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam variedades, quantas são as espécies de manifestações. 

O desejo natural de todo aspirante a médium é o de poder contatar os Espíritos que lhe são caros: familiares, parentes ou amigos, porém, deve-se moderara sua impaciência ou ansiedade, porquanto a comunicação com determinado Espírito apresenta muitas vezes dificuldades que tomam impossível a comunicação ao principiante. Para que um Espírito possa comunicar-se, preciso é que haja entre ele e o médium relações fluídicas, que nem sempre se estabelecem instantaneamente. Só à medida que a faculdade se desenvolve, é que o médium adquire pouco a pouco a aptidão necessária para pôr-se em comunicação com o Espírito que se apresente. Antes, pois, de pensar em obter Comunicações de tal ou tal Espírito, importa que o aspirante leve a efeito o desenvolvimento de sua faculdade, para o que deve fazer um apelo geral e dirigir-se principalmente ao seu Espírito protetor. 

A mediunidade é uma faculdade psíquica que se radica no organismo e, por isso, o seu desenvolvimento independe da moral do médium. É outorgada tanto aos homens de bem, quanto as pessoas indignas. Perguntar-se-ia se não seria mais justo que Deus concedesse a mediunidade tão somente aos homens de bem, que dela fizessem bom uso. Os Espíritos esclarecem que Deus não recusa meios de salvação aos culpados. 

Se Deus desse a palavra somente as pessoas que falassem coisas úteis, a maioria seria muda. Se há pessoas indignas que possuem a atividade mediúnica, é que disso precisam mais do que as outras, para se melhorarem. 

FEESP - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – 1º. ANO 
Por isso o médium deve precaver-se contra a vaidade e o orgulho. Estar sempre vigilante, não vendo na mediunidade um mérito pessoal, mas uma outorga divina, que implica numa grande responsabilidade de empregá-la a serviço dos bons Espíritos e dos encarnados que precisam ser por ela favorecidos. Deve refugiarse na prece, pedindo ao Pai Celestial que o livre do assédio das forças do mal e não o deixe cair em tentação. Pode surgir como impositivo provacional que permite mais ampla libertação do próprio médium, que, em dilatando o exercício da nobilitação a que se dedica, granjeia consideração e títulos de benemerência que lhe conferem paz. Sem duvida, esse poderoso instrumento de evolução espiritual, pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso. 
Os médiuns não têm um perfil especifico. Em geral são pessoas mais sensíveis que as outras, mas isso não é regra. Podem descobrir se médiuns em qualquer idade. Os sinais mais comuns dessa condição são: 
 Desmaios e convulsões cuja causa os médicos não conseguem diagnosticar com exames físicos;
 Mudanças radicais na Voz e na fisionomia, perceptíveis, sobretudo pelas outras pessoas; 
 Ter premonições comprovadas; 
 Ter pensamentos recorrentes; 
 Sensações de formigamento nas mãos, na cabeça e na nuca;
 Ondas alternadas de frio e calor nas mãos, braços ou no corpo; 
 Escrita automática e compulsiva de textos de conteúdo estranho a experiência do autor; 
 Recomenda-se manter o bom senso e o juízo critico apesar de todas essas experiências. 

Não há bom médium, sem homem bom. Não há manifestação de grandeza do Plano Espiritual, no mundo, sem grandes almas encamadas na Terra. Em razão disso, diz o Espírito Emmanuel, no item 36 do livro Roteiro: “Só existe verdadeiro e proveitoso desenvolvimento mediúnico, se estamos aprendendo a estudar e servir. A bondade e o entendimento para com todos representam o roteiro único para crescermos em aprimoramento dos dons psíquicos de que somos portadores, de modo a assimilarmos as correntes santificantes dos planos superiores, em marcha para a consciência cósmica”. 

“No exercício da mediunidade com Jesus, isto é, na perfeita aplicação dos seus Valores a benefício da criatura, em nome da Caridade, é que o ser atinge a plenitude das suas funções e faculdades, convertendo-se em celeiro de bênçãos, semeador da saúde espiritual e da paz nos diversos terrenos da vida humana, na Terra.” (Joanna de Angelis Divaldo P. Franco, Livro Estudos Espíritas - item 18) Como ilustração de um tema tão complexo como este recomendamos a leitura e reflexão de “História de Médium”, no livro Novas Mensagens item 3, pelo Espírito de Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier. 

Bibliografia: KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns: 2ª Parte - Caps. XIV,XV, XVII, XX, XXIV  XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Roteiro: Item 36 XAVIER, Francisco Cândido (André Luiz). Missionários da Luz: cap. 3 XAVIER, Francisco Cândido (André Luiz). Mecanismos da Mediunidade: cap. XVIII MIRANDA, H. C. Diversidades de Carismas: Vol. I e II FRANCO, Divaldo P. (Joanna de Angelis). Estudos Espíritas: Item 18  

Parte B - EVANGELIZAÇÃO DO MÉDIUM 

A Moral é o conjunto de regras que constituem os bons costumes e consubstancia os princípios salutares de comportamento de que resultam o respeito ao próximo e a si mesmo. Decorrência natural da evolução estabelece as diretrizes seguras em que se fundam os alicerces da civilização, produzindo matrizes de caráter que vitalizam as relações humanas, sem as quais o homem, por mais avançado nos esquemas técnicos, poucos passos teria conseguido desde os estados primários do sentimento. 

Em Jesus a Moral assume relevante proposição, que modifica a estrutura do pensamento humano e social, abrindo o campo a experiências vigorosas, em que medram as legitimas aspirações humanas, que transitam do poder da forca para a forca do amor. Jesus se preocupa com a perfeição intima, ética, intransferível, dos homens, conclamando-os a realizarem, interiormente, o “Reino de Deus”. 

Certamente a moral crista ainda não alcançou os seus objetivos elevados. A vigência do postulado máximo do Cristo, sempre sábio e atual: “Fazer ao próximo o que desejar que este lhe faca” leva o médium ao encontro da felicidade espiritual. 

A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as atenuam. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia; e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. 

O benfeitor espiritual é o mensageiro da perfeição e beleza. O homem é o veiculo de sua presença e intervenção. Todavia, se o homem esta mergulhado no desespero ou no desalento, na indisciplina ou no abuso, como desempenhar a função de refletor dos emissários Divinos? 

Como ensina-nos Emmanuel no item 18 do livro Caminho Verdade e Vida, pelo médium F. C. Xavier, cada homem tem a vida exterior, conhecida e analisada pelos que o rodeiam, e a vida intima da qual somente ele próprio poderá fornecer o testemunho. O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as expressões exteriores guardam ai os seus fundamentos. Em regra geral, todos somos portadores de graves deficiências intimas, necessitado de retificação. Será muito fácil ao homem confessar a aceitação de verdades religiosas, operar adesão verbal a ideologias edificantes. Porém, outra coisa é realizar a obra da elevação de si mesmo, valendo-se da autodisciplina, da compreensão fraternal e do Espírito de sacrifício, efetuando-se assim a purificação do sentimento, no recinto sagrado da consciência, apenas conhecido pelo aprendiz, na soledade indevassável de seus pensamentos. Isso requer trabalho de duplo ânimo, porque semelhante renovação jamais se fará tão somente a custa de palavras brilhantes. 

Percebemos desse modo, que a evangelização do médium é o primeiro passo para o desenvolvimento de suas sagradas tarefas. Como cumpri-las, santamente e religiosamente sem render culto ao dever, trabalhar espontaneamente, não esperar recompensas no mundo? Como exercer a mediunidade sem irritação, desculpando incessantemente e sem medo dos perseguidores? Todos são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam a posição de escolhidos para tarefas mais altas. 

O Evangelho é clima de paz em permanente efusão de esperança. O mundo é só oportunidade. O que não conseguimos hoje, conseguiremos depois. A caminhada na Terra tem como objetivo a aprendizagem e a renovação. Voltaremos à vida verdadeira concluindo o nosso curso. Não podemos gastar energias desnecessariamente diante dos problemas naturais, o que importa é a nossa filiação ao Evangelho lembrandonos sempre das palavras de Jesus que se encontram em Mateus, 4-19: “Segui-me e eu vos farei pescadores de homens.” Sábio é o homem que tem discernimento, fazendo opções elevadas; trocando o transitório de agora pelo permanente de sempre. 

Nos tempos atuais de renovação social, cabe aos médiuns uma missão especialíssima: são arvores destinadas a fornecer alimento espiritual aos seus semelhantes. Não podem representar à figueira que secou e que é o símbolo daqueles que apenas aparentam propensão ao bem, mas que na realidade nada de bom produzem. Médiuns existem em todos os pontos do globo terrestre. Seja na administração ou na colaboração, na beneficência ou no estudo, na tribuna ou na imprensa, no consolo ou na cura, no trabalho informativo ou na operação de fenômenos, todos são convocados a servir com sinceridade e desinteresse, na construção do bem, com base no burilamento de si próprios. No campo da vida, cada inteligência se caracteriza pelas atribuições que lhe são próprias. Seja nos recintos da lei, nos laboratórios da ciência, no tanque de limpeza ou a cabeceira de um doente, toda pessoa tem o lugar de revelar-se. Com o evangelho como sustentação não podemos dizer que somos inúteis ou desprezíveis. 

Se nos movimentarmos ao Sol do Evangelho, saberemos identificar o infortúnio, onde cremos encontrar simplesmente rebeldia e desespero, a ferida da ignorância, onde supomos existir apenas maldade e crime. Perceberemos que o erro de muitos se deve a circunstancia de não haverem colhido as oportunidades que nos felicitam a existência. 

A verdade é que todos estão interligados, em ministério mediúnico ativo, incessante, graças aos múltiplos dons de que nos achamos investidos. Assim sendo, meditemos nas possibilidades mediúnicas deque já estamos exercendo e procuremos elevar-nos pelo exercício das ações nobilitantes que o roteiro do Evangelho nos indica. Certamente que uns estão mais aquinhoados pelas faculdades mediúnicas que lhe São concedidas para a própria edificação. Se, todavia, não temos ainda os sintomas mais evidentes da mediunidade, na psicografia, na psicofonia ou na vidência, com certeza todos nos podemos ser os médiuns do amor e acender a lâmpada do auxilio fraterno, a fim de que a caridade nos transforme em médiuns da esperança entre os que aspiram a mundo melhor. 

Bibliografia: KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo: Caps. XVII, item 8 cap. XXVI, item 10 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Livro da Esperança: Itens 56 e 64 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Palavras de Vida Eterna: Item 41 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Caminho Verdade e Vida: Itens 20 e 30 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Emmanuel: item 15 XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Autores Espirituais Diversos). O Espírito da Verdade: item 5 FRANCO, Divaldo P. (Joanna de Angelis). Estudos Espíritas: Item 22  

Questões para reflexão:
 1) Descreva os cuidados que o médium dever ter para melhor exercitar a sua mediunidade. 
2) Descreva as sensações mais comuns ao médium. 
3) Comente a importância da evangelização do médium. 
4) Analise o pensamento de Emmanuel “O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as expressões exteriores guardam em si os seus fundame

2ª Aula Parte A - INTERCÂMBIO MEDIÚNICO Afinidade -Aproximação -Aceitabilidade Incorporação Mecanismo das Comunicações


A afinidade é obtida por da sintonia do Espírito com os pensamentos, comportamentos, emoções e palavras emitidas pelo médium costumeiramente. Dai, inferimos a importância do conhecimento evangélico doutrinário do médium, da sua sinceridade de propósitos, dos tipos de pensamentos que emite no dia a dia, do seu interesse pelo desenvolvimento das virtudes. E pela eliminação dos defeitos e vícios. Nossos pensamentos e emoções são energias que nós emitimos que atraem outros fluídos semelhantes, permitindo um maior ou menor equilíbrio do médium. 

A semelhança de pensamentos e propósitos (ou intenções) é muito importante para o médium captar os fluidos da espiritualidade. Como os Espíritos se comunicam por pensamentos e não por palavras, São idéias ou imagens que os Espíritos emitem em ligação com o médium e que esse capta conforme sua capacidade. Pode ocorrer que haja maior afinidade entre Espíritos em que haja envolvimento emocional (outras existências, amizade, simpatia, etc.,), mas esse tipo de envolvimento não é essencial para que ocorra a ligação mental. Sendo assim, o médium iniciante deve evitar buscar estabelecer comunicações com um Espírito determinado, pois “... ocorre frequentemente que não seja com este que as relações fluídicas se estabeleçam com mais facilidade, por maior simpatia que lhe vote.” (L.M, 2ª Parte, Cap. XVII, item 203). 

Também é necessário na ligação mediúnica, condições favoráveis a aproximação da entidade comunicante com o médium “interlocutor”. Para o intercâmbio mediúnico é necessário sem sombra de dúvidas a presença do Espírito comunicante e, para que tudo ocorra favoravelmente, é necessário que o ambiente esteja preparado. (L.M. 2a parte, Cap. XXIX, item 324). 

Também influi o caráter da reunião: reunião para assuntos frívolos atrairão Espíritos frívolos; reuniões com objetivos sérios atrairão Espíritos sérios. 

Para que ocorra uma boa reunião, com comunicações sérias de cunho moral, o padrão Vibratório do médium também é importante no auxilio da aproximação. Para que o padrão vibratório seja compatível com a espiritualidade superior, o médium deve resguardar-se de pensamentos desequilibrados como preocupações cotidianas, envolvimento com discussões, etc. É necessário que durante o dia, principalmente algumas horas que antecedem a assistência, que os médiuns se coloquem em posição de vigilância e oração, buscando a renovação interior para que os Espíritos comunicantes já consigam realizar a ligação fluídica. O médium deve preparar-se com leituras, preces e, se possível, recolhimento. 

O médium deve ter disposição em servir de intermediário, sua aceitabilidade facilita, enquanto o medo e insegurança dificultam o intercâmbio mediúnico. 

Os médiuns devem ter em mente que a preparação do ambiente antecede até mesmo a sua presença no local de trabalho. Tudo é preparado pela espiritualidade superior que é ordeira e organizada. Cabe aos médiuns o direcionamento dos pensamentos em coisas boas, iluminadas, e se deixarem envolver pelos fluídos das entidades comunicantes, pela sintonia do pensamento, elevarem-se através da prece, da humildade e sinceridade. Calarem-se mentalmente para que o Espírito possa manifestar-se através dele. 

Numa assistência espiritual, a comunicação se dá de acordo com as necessidades dos assistidos. Deve-se contar médiuns com certo aprimoramento e educação mediúnica. Educação que será conquistada por intermédio da reformulação interior, das atitudes, do comportamento e pensamento.

 “A dificuldade encontrada pela maioria dos médiuns iniciantes é a de ter que tratar com Espíritos inferiores” (L.M 2a parte, cap. XVII, item 211). Todas essas predisposições são necessárias a incorporação. A partir desses pré-requisitos, o circuito mediúnico poderá se completar e o médium poderá transmitir a mensagem do plano espiritual como um verdadeiro intermediário. Podemos concluir lembrando-nos novamente de Kardec, que afirma “Para que uma comunicação seja boa é necessário que provenha de um Espírito bom; para que esse Espírito bom e para transmiti-la, precisa dispor de um bom instrumento. Para que queira transmiti-la, é necessário que o objetivo lhe convenha.” (L.M, 2a parte, cap. XVI, item 186). 

Bibliografia: KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns: 2ª Parte - Cap. XXXI, item II - Cap. XIX, item 225 - Cap. XIV item 159 - Cap. XVII, item 203, 209 e 211 - Cap. XVI, item 185, 186 e 187 KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos: perg. 484 KARDEC, Allan. A Gênese: Cap. XIV item 17 KARDEC, Allan. Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. I, item 6 XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). O Consolador: pergs. 173 e 382 Bíblia - Velho Testamento e Novo Testamento . 

Parte B - MURALHA DO TEMPO - GUARDA-TE EM DEUS 

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta que conduz a perdição”- Jesus (Mt 7:38) Em nos referindo à semelhante afirmativa do Mestre, não nos esqueçamos de que toda porta constitui passagem disponível em qualquer construção, a separar dois lugares, facultando livre acesso entre eles. 

Reportamo-nos aos médiuns que são os intermediários, entre o mundo dos Espíritos e o plano físico. Todo médium que desejar realizar um bom intercâmbio deve, sobretudo, saber escolher qual porta deve ser sua escolha. Jesus afirmou que a porta larga é a que conduz a perdição e vamos reservar que os vícios, de toda natureza, vão estar lá. 

“A porta larga para muitos é a que produz facilidades, irresponsabilidades. Aquém, da muralha, o passado e o presente”. A travessia de uma das portas é ação compulsória, para todas as criaturas.  

A porta estreita é o começo da conscientização é a retomada no caminho do bem e a busca de novas atitudes “lembra-te de Deus para que saibas agradecer os talentos da vida.” “Se fatigado, pensa Nele, o Eterno Pai que jamais desfalece na Criação. Se triste, eleva-Lhe os sentimentos, meditando na alegria solar com que, toda manhã, Sua infinita Bondade dissolve as trevas” 

Quem traz Deus para sua vida não se preocupa. Como nos diz Emmanuel “é preciso trazer Deus para a vida íntima, renovar os pensamentos para que, o que não esta de acordo com os sentimentos e virtudes que aprimoram a alma, possa ficar mais perto da porta estreita.” 

“Seja qual for à dificuldade, recorda o Todo-Misericordioso que não esquece”. E, abraçando o próprio dever como Sendo a expressão de sua Divina Vontade para os teus passos de cada dia, encontraras na oração a força verdadeira de tua fé, a erguer-te das obscuridades e problemas da terra para a rota de luz que te apontar as sendas do céu. 

Bibliografia: VIEIRA, Waldo (André Luiz). Sol nas Almas: Lição 67 XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Autores Espirituais Diversos). O Espírito da Verdade: lições n° 05, 14, 19, 29 e 70 KARDEC, Allan - Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. VI, item 8; cap. XVIII, item 3; cap. XXIV itens 4, 11 e 12; e, cap. XXVI, item 7. 

Questões para reflexão

 1) Descrever o que você entendeu por afinidade e aproximação. 
2) Explique o que você entendeu por “incorporação” 
3) Faca a diferença entre a porta estreita e a porta larga.
 4) Comente a expressão de Emmanuel: “É preciso trazer Deus para a vida íntima”. 


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