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28/05/2017

6ª Aula Parte A - A EPÍFISE

Desde a Antiguidade existem relatos que demonstram o conhecimento da Epífise ou Glândula Pineal. Entre os gregos na Escola de Alexandria, os estudos pineais estavam relacionados às questões de ordem religiosa. Os gregos a denominavam como conárium enquanto os latinos por glândula pinealis. 

No século XVIII, Descartes, um grande pensador, afirmou que a epífise era o centro da alma. De acordo com a doutrina espírita, esse parecer não precede, basta para tanto consultar as questões numero 146 e 146a do Livro dos Espíritos. 

A alma humana não possui uma sede, não esta determinada e circunscrita em certa Parte do corpo. Entre as religiões de origem oriental, o conhecimento e a importância deste órgão possuem posição de destaque. Os hindus, por exemplo, a conheciam como a flor de mil pétalas. Para eles, a Glândula Pineal era possuidora de elementos orgânicos que estabeleciam uma ponte de ligação com o centro coronário. 

Podemos destacar como principais características da Epífise: dos hormônios psíquicos, que são os responsáveis pelas glândulas sexuais e por todo o sistema endócrino. E função da epífise despertar no homem apos os 14 anos a fonte criadora, a válvula do escapamento, antes disso sua energia é freada.
Por tudo isso, pode-se afirmar que a Epífise tem um papel elementar, básico e absoluto; b) Esta relacionada à Parte emocional; c) Relaciona-se a vontade de cada um, ao esforço de se melhorar. A epífise esta relacionada à vontade; d) Constitui-se, por assim dizer, um armazém energético, pois supre com energias de caráter psíquico, todo o corpo; e) Glândula da vida mental. Representa uma manifestação do centro coronário. 

Apesar de sua importância já ser conhecida por diversos povos, entre os espíritas os estudos de relevância sobre o assunto ganharam destaque a partir de 1945 , quando por meio da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, André Luiz, um médico desencarnado, relatou o seu espanto, ao perceber a função que a epífise desempenhava no momento do transe mediúnico. 

Segundo André Luiz: “quanto mais lhe notava as singularidades do cérebro, mais admirava a luz crescente que a epífise deixava perceber. A glândula minúscula transformara-se em um núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes.” 

Logo em seguida, André Luiz afirma o seguinte: 
“Examinei atentamente os demais encarnados. Em todos eles a glândula apresentava notas de luminosidade, mas em nenhum brilhava como no intermediário em serviço”. (Missionários da Luz) A descrição efetuada demonstra claramente que a Epífise coloca o ser encarnado em contato com o mundo espiritual, de forma mais intensa. 

Na década de 1940 e 1950, a medicina ainda havia avançado muito pouco em relação ao seu conhecimento sobre o papel e o funcionamento da glândula pineal. Ela era vista apenas como um órgão vestigial, o frenador da sexualidade infantil. 

A partir de 1958, pesquisas desenvolvidas na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, identificaram que a glândula Pineal produz um hormônio próprio, a melatonina. Tal descoberta permitiu um avanço nas pesquisas sobre este assunto. 

A Glândula Pineal faz parte do epitálamo, um dos componentes do diencéfalo. Ela corresponde a uma evaginação do teto diencefálico. A natureza fez um trabalho bastante cuidadoso, pois localizou esta glândula no eixo mediano do encéfalo. Com relação ao seu peso e tamanho, não existe um consenso propriamente dito sobre o assunto. Afirma-se que a Glândula Pineal possui um formato de um cone, e pesa aproximadamente 100 mg no homem. Por outro lado, Jorge Andréa, fornece informações mais precisas: afirma que ela mede de 6 a 8 mm de comprimento por 4 a 5 mm de largura e 2 a 5 mm de espessura, sendo o peso médio de O,16 gr. Possui a forma de uma pinha (na criança), já no adulto possui um formato achatado, e forma triangular ou ovular. Possui coloração rósea. 

E preciso ponderar que a Glândula Pineal não é uma exclusividade humana, esta localizada também nos vertebrados inferiores. Neste caso, não só a localização, mas também a função possui um caráter bastante diferenciado. 

Nos vertebrados de sangue frio ela tem como função ser um órgão fotorreceptor, por isso muitos destes animais reage rapidamente à mudança de cor devido à iluminação ambiental. 

Em algumas espécies a Glândula Pineal possui um caráter duplo. Um componente é intracraniano, o órgão pineal propriamente dito, o outro extracraniano, que se manifesta na Parte exterior e frontal da cabeça. É o caso do lagarto, que possui uma lente, o terceiro olho. 

Nos mamíferos, apesar da estrutura ser bem mais simples, a dupla origem permanece, porém perdeu sua função fotorreceptora. Não recebe mais de forma direta a luz, não envia impulsos nervosos ao cérebro. Pode ser considerado um órgão secretor. Sua função muda, assim como sua relação com o organismo. 

Segundo Jorge Andrea, com relação ao olho pineal, pode-se pensar que em vez de ser considerado uma característica de regressão, fadada ao desaparecimento, talvez possa ser visto o inicio do processo de desenvolvimento. 

“Desse modo, o olho pineal pode ser visto como o ponto em que se iniciam os verdadeiros alicerces da Glândula Pineal”, e como tal, da individualidade Espiritual - as expressões de um Eu em formação não existente nos invertebrados, cuja zona espiritual deve fazer Parte de um conjunto próprio da espécie, sem as nuanças que caracterizam o indivíduo, o EU. 

Na espécie humana, a função da Glândula Pineal passa pelos mecanismos da meditação e do discernimento, da reflexão e do pensamento e pela direção e orientação dos fenômenos psíquicos mais variados. Perante essas informações, temos o dever de efetuar um questionamento: Para que serve a Glândula Pineal? Sua ausência causaria quais danos ao organismo? 

A Glândula Pineal apresenta ligações com a tireoide, a suprarrenal, o pâncreas e timos. No primeiro caso, a relação entre as duas Glândulas é evidente. A retirada cirúrgica de uma interfere na outra, é um ponto de partida para um processo violento, mais acentuado em direção a tireoide. No Segundo caso, a retirada da Pineal altera os índices de colesterol e acido ascórbico. Com relação ao pâncreas, órgão produtor da insulina, sabe-se que a Glândula Pineal exerce uma função frenadora, e no caso do timos, os tumores da Pineal impedem a regressão normal da Glândula na idade oportuna. 

Em suma, podemos afirmar que a Glândula Pineal esta ligada a todo o setor glandular do organismo. A Glândula Pineal esta comprometida com vários departamentos orgânicos, inclusive aqueles que orientam a vida psíquica. 

“Podemos considerar a Pineal como sendo a Glândula da vida psíquica; a Glândula que resplandece o organismo acorda a puberdade e abre suas usinas energéticas para que o psiquismo humano, em seus intricados problemas psicológicos, se expresse em voos imensuráveis”  

Os pesquisadores já não perguntam mais para que serve a pineal, eles pesquisam para saber de forma mais detalhada quais órgãos do corpo humano estão sob sua interferência, ou melhor, sobre a interferência da melatonina, hormônio produzido pela Glândula Pineal e seu grau de atuação sobre esses órgãos. Hoje em dia, sabe-se que a Epífise é a reguladora da cronobiologia, dos ritmos biológicos, ela é que determina se uma pessoa esta acordada ou dormindo, em outras palavras, se o Espírito esta ligado ao corpo ou não, em períodos de vigília e sono. 

Com relação aos mecanismos da mediunidade, sabe-se que a Epífise é considerada a Glândula da vida mental porque é por meio dela que todos os fenômenos anímicos e espíritas se produzem. 

É preciso destacar que no Brasil, os estudos sobre a Glândula Pineal tem recebido a atenção de médicos e cientistas. 

Bibliografia: ANDREA, Jorge. Palingênese: A grande lei. (reencarnação). KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. XAVIER, Francisco Cândido (Espírito André Luiz). Missionários da Luz  


Parte B - FORÇA MEDIÚNICA 
Força mediúnica, bendito recurso inerente a personalidade humana, dentro de um grau maior ou menor. Como tudo em nossa vida, necessário se faz que façamos bom uso daquilo que possuímos. Na mediunidade também é assim, indispensável que a coloquemos no serviço do bem, não importando qual o tipo, nem tampouco o grau de intensidade. O importante é que coloquemos a força medianímica em favor do próximo, no trabalho constante para a nossa própria renovação, ainda que sejamos imperfeitos. 

As obras básicas de Allan Kardec fortalecem-se, consolidam-se, engrandecem-se continuamente, especialmente pelo que, em termos de mediunidade, dizem os Espíritos na atualidade, notadamente, André Luiz. 

Em Mecanismo da Mediunidade, Cap. XVII, o autor citado nos informa o seguinte: “Não podemos esquecer que o campo de oscilações mentais do médium - envoltório natural e irremovível que lhe pulsa do Espírito - é o filtro de todas as operações nos fenômenos físicos”. Ainda André Luiz em Nos Domínios da Mediunidade, Cap. 13, referindo-se a mediunidade de Celina afirma que ela conhece a sublimidade das forças que a envolvem e entrega-se confiante, assimilando a corrente mental que a solicita. 

No livro Pão Nosso, lição 68, o Espírito Emmanuel passa-nos o importante ensinamento: “A criatura necessita indagar-se de si mesma o que fazer o que deseja, a que propósitos atende e a que finalidades se destina. Faz-se indispensável examinar-se, emergir da animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho.”

 A tarefa nos espera, reconheçamos nossas limitações, aceitando-a se continuando o trabalho com gratidão e alegria. (Seara dos Médiuns) Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade a criatura alcançará o Divino Reino da Luz. Boa vontade descobre trabalho. O Trabalho opera a renovação. A renovação encontra o bem. Na alma heroica do lutador não paira qualquer sombra de hesitação. Seu espírito, como sempre, esta pronto. Em todo o mundo sentimos a enorme inquietação por novas mensagens do Céu. Forças dinâmicas do pensamento insistem em receber modernas expressões de velhas verdades, ensaiando-se criações mentais diferentes. O intercâmbio cada vez mais intensivo entre os chamados “vivos” e “mortos”, constitui grande acontecimento para as organizações evangélicas de modo geral. 

Martins Peralva em seu livro “Mediunidade e Evolução”, informa-nos: “Mediunidade, médiuns e fenômenos mediúnicos continuarão sendo, no curso do tempo, fonte para o estudo e a aplicação de quantos possam sentir, no intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual, a grandeza de Deus e a misericórdia de Jesus”. 

O comportamento de quem reencarna com obrigações definidas, no setor mediúnico, é objeto de preocupação dos Amigos da Vida Espiritual. 

Bibliografia: XAVIER, Francisco Cândido (Espírito Emmanuel). Seara dos Médiuns: lições XAVIER, Francisco Cândido (Espírito Emmanuel). Pão Nosso: Lições: 66, 68,95, 96 e 119 XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo (Espírito André Luiz). Mecanismos da Mediunidade: Cap. XVII XAVIER, Francisco Cândido (Espírito André Luiz). Nos Domínios da Mediunidade: cap. XIII PERALVA, Martins. Mediunidade e Evolução: lições 4 e 5. 


Questões para reflexão: 1) Descreva a importância da epífise nos serviços mediúnicos. 2) Explique a função da pineal nos vertebrados de sangue frio. 3) Descreva o que você entendeu por força mediúnica 4) Comente a necessidade de a pessoa auto-analisar-se.  

Parte C - DPM – MÉTODO DAS CINCO FASES – SEGUNDA FASE: APROXIMAÇÃO 

É importante entendermos as fases do desenvolvimento mediúnico; vamos nos aprofundar na fase da aproximação. Vamos nesta aula reforçar a fase da aproximação, repetindo o exercício anterior, procurando manter o pensamento no exercício, sem pensamentos paralelos, que iriam atrapalhar a nossa percepção. 

Podemos, durante o exercício, ter sensações diferentes das que tivemos no exercício anterior. Isso se deve ao fato que, em cada oportunidade de aprendizado, os benfeitores espirituais procuram adequar a atitude e aproveitar o dom de cada médium, de forma a facilitar a nossa percepção. 

# A prática conduz a um aperfeiçoamento constante #  


FEESP - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – 1º. ANO 

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