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Esse blog tem por objetivo a difusão primeira do ESPIRITISMO, fundamentada nos princípios básicos da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec.

15/01/2016

Empatia, Simpatia e Antipatias

O que é empatia e simpatia?

A empatia é tentarmos entender os outros, termos a capacidade de ver e compreender a realidade através dos olhos dos outros.
 Muitos confundem a empatia com a simpatia, embora sejam diferentes.
 Simpatia é o que nós sentimos em relação aos outros ou o que transmitimos para os outros.
A simpatia tem como objetivo estar com o outro e agradar e a empatia tem como objetivo conhecer e compreender. Embora parecidos, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. Ambos contribuem para um bom desenvolvimento das relações humanas, mas são conceitos distintos.

Lívia Pereira Santos em seu Livro Frente ao Estresse explica que a empatia, isto é, entrar no sentimento do outro possibilita:

  • ·          Aprender e compreender as vivências afetivas e os sentimentos.
  • ·         Encontros e reencontros que nos colocam em contato com o nosso íntimo.

É através dessas duas possibilidades que está condicionada:

  • ·         Aceitação
  • ·         Afetividade
  • ·         Afinidade
  • ·         Entendimento
  • ·         Concordância
  • ·         Proximidade.


Elementos indispensáveis para que haja simpatia entre as partes, e ação crescente de afetividade.
Lívia chama atenção para a TROCA ENERGÉTICA que se estabelece no processo simpático, fortalecendo os processos empáticos que vem a transformar laços de amizade em amor, convivência, sustentação e compreensão. Por outro lado, há também as tão faladas ANTIPATIAS motivadas pelos seguintes aspectos:

·         Distanciamentos;
·         Separações
·         Sectarismo (definir)
·         Intolerâncias
·         Indiferenças
·         Preconceitos
·         Desafetos
·         Desentendimentos

Esses aspectos fornecem ENERGIAS REPELENTES, densas, causando uma intoxicação mental, tendo como resultado os seguintes SENTIMENTOS:

·         Solidão
·         Constrangimentos
·         Irritação
·         Agressividade
·         Violência
·         Vulnerabilidade

O EQUILÍBRIO e a HARMONIA são de fundamental importância para que sejamos felizes e para obtermos sucesso na ciência do amor que se constrói pelas conquistas da empatia e da simpatia.

Lívia propõe um questionamento para que possamos refletir.
Quem de nós poderia dizer que não precisamos de afetos?

Quando obtemos sucesso na CIÊNCIA DO AMOR, contrária à lei do egoísmo, já adquirimos;

  • ·         Confiança no próximo
  • ·         Atitudes de paz
  • ·         Autoconsciência (quem sou eu?)
  • ·         Relacionamentos de amizade
  • ·         Afetividade
  • ·         Respeito mútuo
  • ·         Boa convivência


O amor age como força maior da expressão do afeto convergindo para o equilíbrio das relações interpessoais.

Há uma necessidade de COMPREENDER OS DEVERES E OS DIREITOS para que haja total aceitação dos limites e das necessidades do outro.

CONVIVÊNCIAS

O Evangelho guia os passos e os pensamentos de todos que buscam internalizar as lições do Mestre Jesus. Um autêntico guia para o nosso aperfeiçoamento moral e a forma de ver as coisas.

A autora explicar que VIVER é reagir diante das provas e das expiações, fortalecendo-se e firmando-se naquilo que se faz necessário para a sua própria evolução. Dentro desse contexto é preciso:

  • ·         Combater o desânimo e a inércia;
  • ·         Compreender as razões das provas
  • ·         Investir em sua reforma íntima
  • ·         Um trabalho útil, tornando-se produtivo na sociedade
  • ·         Investir em conhecimento, tornando-se mais instruídos.

Todos esses contextos de possibilidades afastam:

  • ·         A depressão
  • ·         A falta de vontade
  • ·         O estresse emocional
  •   Os desacertos das relações antipáticas como um todo.


No Livro segundo de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, Mundo Espírita ou dos Espíritos, Capítulo VII- Retorno a vida corporal, no item VII- Simpatias e Antipatias Terrenas, (Questões 386 à 391), Allan Kardec explica que:

Dois seres que se conheceram e se amaram podem encontrar se noutra existência corpórea , porém, não poderiam se reconhecer; mas serem atraídos um pelo outro sim; e frequentemente as ligações íntimas, fundadas numa afeição sincera, não provem de outra causa. Dois seres se aproximam um do outro por circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que são o resultado da atração de dois Espíritos que se buscam através da multidão.

Nem sempre é agradável para eles se reconhecerem. A recordação das existências passadas teria inconvenientes maiores do que acreditais. Apôs a morte eles se reconhecerão e saberão em que tempo estiveram juntos.

A simpatia nem sempre tem por motivo um conhecimento anterior. Dois Espíritos que tenham afinidades se procuram naturalmente sem que se hajam conhecido como encarnados.

Há, entre os seres pensantes, ligações que ainda não conheceis O magnetismo é a bússola desta ciência, que mais tarde compreendereis melhor.

A antipatia entre duas pessoas pode nascer primeiro naquele cujo Espírito é pior ou melhor, mas as causas e os efeitos são diferentes.  Um Espírito mau sente antipatia por quem quer que o possa julgar e desmascarar; vendo uma pessoa pela primeira vez, percebe que ela vai desaprová-lo; seu afastamento se transforma então em ódio, inveja e lhe inspira o desejo de fazer o mal. O bom Espírito sente repulsa pelo mau porque sabe que não será compreendido por ele e que ambos não participam dos mesmos sentimentos; mas seguro de sua superioridade, não sente contra o outro nem ódio nem inveja: contenta-se em evitá-lo e lastimá-lo.

Já no capítulo V -Afeição dos Espíritos por certas pessoas (Questões 484 à 488), explica que os bons Espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorar; os Espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que podem viciar-se: daí o seu apego, resultante da semelhança de sensações.

A afeição verdadeira nada tem de carnal; mas quando um Espírito se apega a uma pessoa, nem sempre o faz por afeição, podendo existir no caso uma lembrança de paixões humanas.

Os bons Espíritos fazem todo o bem que podem e se sentem felizes com as vossas alegrias. Eles se afligem com os vossos males, quando não os suportais com resignação, porque então esses males não vos dão resultados, pois procedeis como o doente que rejeita o remédio amargo destinado a curá-lo.

A espécie de mal que mais faz os Espíritos se afligirem por nós é o vosso egoísmo e vossa dureza de coração: é disso que tudo deriva. Eles riem de todos esses males imaginários que nascem do orgulho e da ambição e se rejubilam com os que têm por fim abreviar o vosso tempo de prova.

  Comentário de Kardec:  Os Espíritos, sabendo que a vida corporal é apenas transitória e que as tribulações que a acompanham são meios de conduzir a um estado melhor, se afligem mais pelas causas morais que podem distanciar-nos desse estado do que pelos males físicos.

        Os Espíritos pouco se importam com os infortúnios que só afetam as nossas ideias mundanas, como fazemos com as aflições pueris da infância.

        O Espírito que vê nas aflições da vida um meio de adiantamento para nós considera-as como a crise momentânea que deve salvar o doente. Compadece-se dos nossos sofrimentos como nos compadecemos dos sofrimentos de um amigo mas vendo as coisas de um ponto de vista mais Justo, aprecia-os de maneira diversa, e enquanto os bons reerguem a nossa coragem, no interesse do nosso futuro os outros, tentando comprometer-nos, nos incitam ao desespero.

Nossos parentes e nossos amigos, que nos precederam na outra vida, tem mais simpatia por nós do que os Espíritos que nos sãos estranhos, e frequentemente vos protegem como Espíritos, de acordo com o seu poder.


Eles são muito sensíveis à afeição que lhes conservamos, mas esquecem aqueles que os esquecem.

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