O amor é centelha divina. Todos os seres criados por Deus, têm em seu coração o germe do amor que faz resplandecer a sua ligação com o Pai.
Mesmo o homem mais vil, mais desumano, mais maldoso ama, ainda que seja apenas aquele com o qual se relaciona em seu círculo de maldade.
Há muitas maneiras de amar, umas egoístas, outras exclusivistas, outras ainda possessivas e dominadoras, mas há aqueles que amam com o coração limpo, com a alma desprendida, com o desejo sincero de fazer o bem sem olhar a quem, amar simplesmente amar sem exigir nada em troca.
Todos, sem exceção, de alguma maneira ama, porque Deus não eximiu nenhum de seus filhos de um sentimento tão nobre como o amor.
Entretanto, é preciso compreender que o amor está submetido à uma lei de evolução moral e espiritual que o torna cada vez mais nobre na sua forma de senti-lo.
À medida que evoluímos moralmente vamos mudando a essência de nossos pensamentos, a forma de como sentimos esse amor, e sobretudo, transformamos as nossas atitudes em amor desprendido, sincero e fortalecido no desejo de fazer o bem.
"Pois bem: para praticar a Lei do Amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos. A tarefa é longa e difícil, mas será realizada. Deus o quer, e a lei do amor é o primeiro e o mais importante preceito da vossa doutrina, porque é ela que deve um dia matar o egoísmo sob qualquer aspecto em que se apresente,pois além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo da família, de casta e de nacionalidade. Jesus disse: "amai ao vosso próximo como a vós mesmos"; ora, qual é o limite do próximo? Será a família, a casta, a nacionalidade? Não: é toda a humanidade!"
( O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Tradução José Herculano Pires, Capítulo XI - Amar o Próximo como a si mesmo, página 149)
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